Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Dupla de jovens laterais deixa a desejar no primeiro teste juntos

Fernando, pela direita e Lucas Barros, pela esquerda, foram escalados como titulares nos lados do campo pela primeira vez na temporada, mas sofreram na hora de marcar o rival

Lucas Barros e Fernando foram titulares contra o Ceará (Fotos: Vitor Silva/Botafogo)
Escrito por

Além da falta de criatividade evidente, o empate sem gols do Botafogo com o Ceará, no último sábado, chamou a atenção para outra dificuldade da equipe no setor defensivo. Sem poder contar com Gilson, lesionado, Barroca escalou a dupla de laterais formada por Fernando, na direita, e Lucas Barros, que fazia sua estreia como titular da equipe principal, na esquerda. Os "garotos de General", porém, não foram bem e os donos da casa chegaram com facilidade pelos lados do campo, com um total de 36 cruzamentos. O resultado só não foi pior para o Alvinegro graças a falta de pontaria do adversário e da grande atuação do goleiro Gatito.

A formação com Fernando e Lucas Barros como responsáveis pelas laterais foi inédita no time em 2019. O primeiro ganhou a posição na direita em razão da decisão do técnico de utilizar Marcinho, antigo ocupante do posto, como ala ofensivo. O segundo foi utilizado na esquerda pela ausência forçada de Gilson, titular no setor, que segue em tratamento de uma lesão na coxa direita.

O primeiro teste dos dois juntos deixou a desejar, pelas falhas na marcação defensiva. Os laterais não conseguiram acompanhar as investidas do Vozão e sofreram com Leandro Carvalho, Lima e, posteriormente, Wescley. Na partida em Fortaleza, foram 36 cruzamentos para anfitriões, que acertaram dez. Na tentativa de ajudar na marcação, Marcinho voltou muito e deixou a desejar no ataque.

Aos 20 anos, os dois jogadores são contemporâneos das categorias de base do Botafogo e foram promovidos ao elenco principal nesta temporada. Fernando já fez 12 jogos no Brasileirão e disputou a posição com Marcinho. A dobradinha entre os dois vista no segundo tempo da derrota para o Internacional na 17ª rodada, com Marcinho atuando mais avançado agradou Barroca. Na partida seguinte, contra o Atlético-MG, Fernando voltou ao time titular e teve boa atuação, na vitória por 2 a 1, novamente ao lado do ex-dono da vaga. A tendência é que Barroca o mantenha na posição, uma vez que o camisa 4 se mostrou mais adaptado à função de ala.

TABELA

> Veja a classificação e o simulador do Brasileirão clicando aqui

Já Lucas Barros, foi promovido ao time principal graças a venda de Jonathan para o Almería, da Espanha, no final de agosto. No Brasileirão, participou de três jogos e a primeira oportunidade como titular foi no 0 a 0 com o Ceará. A atuação deixou a desejar e ele foi substituído no segundo tempo, por Gustavo Bochecha, com Cícero sendo deslocado para a lateral-esquerda. Caso Gilson se recupere a tempo de enfrentar o São Paulo, no próximo sábado, Lucas deve voltar para o banco. Outra opção do treinador é improvisar novamente o meia.

O elenco enxuto do Botafogo, que sofre com lesões e a saída de jogadores, não permite mais opções de trocas a Barroca. A capacidade de adaptação tem sido uma das características mais marcantes do Alvinegro em 2019.

Falhas na saída de bola

Além de ter de lidar com a oscilação dos laterais, comum a jogadores jovens, Barroca vai precisar voltar as atenções para outro problema no Glorioso na segunda metade do Brasileirão. Quando a equipe enfrenta time que marcam a saída de bola, tem dificuldades e acaba falhando diante da marcação alta. Contra o Ceará não foi diferente e o time teve muitas dificuldades de sair jogando e criar oportunidades de gol.

Mesmo com a entrada de Leo Valencia e Gustavo Bochecha, meias com características mais criativas e do atacante Rodrigo Pimpão, no segundo tempo, o panorama não se alterou. Durante os 90 minutos, foram apenas três finalizações, nenhuma delas em direção ao gol. Os números deixam a desejar para uma equipe que tem pretensões de terminar o Campeonato com um lugar garantido na Libertadores de 2020.