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Desempenhos recentes do Botafogo apontam os desafios que Enderson Moreira terá pela frente

Sem técnico nos últimos dois jogos, o Alvinegro ainda mostra inconsistência para jogar por mais de 45 minutos, pouca criatividade e problemas para corrigir no sistema defensivo 

Enderson Moreira é o novo técnico do Botafogo (Foto: Divulgação/Botafogo)
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O trabalho de Enderson Moreira no Botafogo já começou. Na última quarta-feira, o novo treinador comandou o primeiro e foi apresentado pelo clube. Agora, caberá a ele a missão de levar o time de General Severiano para a elite do futebol brasileiro. Para isso, Enderson precisará corrigir uma série de problemas que foram apresentados pelo Alvinegro nos últimos jogos.

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Inicialmente, um dos que chamou a atenção na partida contra o Brusque, no último sábado - e que já vinha acontecendo há um tempo -, é a incapacidade do Botafogo de se manter constante dentro do jogo por mais de 45 minutos. O Alvinegro Carioca já se mostrou superior ao adversário dentro de campo, mas, depois do intervalo, o nível de produção cai, e os três pontos acabam sendo deixados pelo caminho.

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Outro ponto que ajuda explicar a fase do Botafogo é a grande dificuldade do time de capitalizar em chances claras de gol. Isso, inclusive, aconteceu nos dois últimos jogos do Alvinegro. Quando o time carioca ainda estava na frente do placar contra o Brusque, Rafael Moura desperdiçou uma oportunidade em que estava sem marcação e dentro da pequena área. Contra o Goiás, foi Pedro Castro, que não aproveitou um lance cara a cara com o goleiro Tadeu.

Esses dois lances exemplificam bem o momento ruim do Botafogo. Com Rafael Moura, o Glorioso ainda estava em vantagem no placar, enquanto com Pedro Castro, o jogo estava empatado. Dessa forma, em caso de gol em ambos os lances, as histórias das respectivas partidas poderiam ter sido diferentes.   

O setor criativo do Botafogo também precisa ser corrigido por Enderson. Diante do Goiás, fora a chance desperdiçada por Pedro Castro, o Alvinegro não fez o goleiro Tadeu trabalhar. Além disso, era sempre preciso contar com o talento individual de Chay, que ficou muito sobrecarregado no confronto, para que alguma jogada pudesse ser criada.

O sistema defensivo também mostra que precisa de refino. No começo da temporada, a defesa dava indícios de que seria o ponto forte do Botafogo. Teve a melhor do Campeonato Carioca, e o time não foi vazado nos quatro primeiros jogos que disputou. No entanto, agora, o Alvinegro já tem a terceira pior defesa da competição, com 18 gols sofridos - perde apenas para Confiança (19) e Cruzeiro (23).

Isso não é por acaso - e os últimos dois jogos mostram bem isso. Dos quatro gols sofridos nestes últimos compromissos, dois foram de bola parada, o que é já é um problema recorrente. Os outros dois foram por falhas individuais: Rafael Carioca deixou um corredor no lado esquerdo para Edu invadir a área e virar o jogo para o Brusque, no último sábado, e Alef Manga passou como quis por Gilvan para ampliar a vantagem do Esmeraldino, no último sábado.

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Com muitos problemas e pouco tempo, o Botafogo de Enderson Moreira volta a campo no próximo sábado, às 16h30, no Batistão, contra o Confiança. Na coletiva de apresentação, o treinador já projetou o confronto e mostrou que sabe da dimensão do desafio que terá à frente do Alvinegro Carioca.

- Sei bem do tamanho do desafio que tenho pela frente, já se passaram algumas rodadas, mas venho pra cá com muita confiança e que eu posso contribuir com os atletas e fazer com que o final desse campeonato seja diferente. Eu falo com o atleta que não importa como começa, e sim como termina - disse Enderson, que ainda concluiu.

- Que a gente não possa entregar apenas o retorno à Série A, mas retornar de uma forma mais consistente, com um pensamento diferente. Temos que pensar no Confiança e trazer os três pontos contra uma equipe que sempre foi difícil de jogar contra - finalizou.