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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/02/2018
19:51
Atualizado em 17/02/2018
07:00
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Não é difícil para o torcedor botafoguense, mesmo para os menos fanáticos, escalar o time titular do Botafogo na era Felipe Conceição. À exceção da eliminação para a Aparecidense e do primeiro tempo contra a Portuguesa, os onze titulares do Alvinegro foram Jefferson, Arnaldo, Carli, Igor Rabello e Gilson; Matheus Fernandes, João Paulo, Valencia; Luiz Fernando, Rodrigo Pimpão e Brenner. 

Agora, com o novo técnico, Alberto Valentim, novos nomes ganharão mais oportunidades? A julgar pelo que a imprensa pôde ver dos treinos, sim. Nos coletivos desta semana, o comandante mesclou jogadores até então titulares e reservas, o que indica que ninguém larga na frente. 

A lista de jogadores em busca de recuperar ou ganhar mais espaço entre os 11 começa com o goleiro Gatito Fernández. Titular em 2017, ele vê Jefferson dar umas deslizadas neste início de temporada. Recuperado de lesão, o paraguaio larga em condições de de igualdade com o veterano de 35 anos. Pelo menos foi o que garantiu o treinador em sua apresentação, na quarta-feira. 

Na zaga, um outro gringo: Carli, que sofreu com uma lesão e foi reserva contra o Flamengo, no último sábado. Quando esteve em campo, o argentino viu a braçadeira de capitão ser transferida para Jefferson. Mas ele se garante: 

- São 25 jogadores e o treinador tem que escolher 11. O Felipe escolheu o que era melhor. Eu não vou perder a importância se estiver fora - comentou o defensor. 

A lista dos jogadores que tentam reconquistar um lugar ao sol no Botafogo inclui o volante Rodrigo Lindoso, que só fez três jogos neste ano, e Marcos Vinicius, que só jogou contra a Lusa, quando marcou o gol do empate. 

Por fim, mas não menos importantes, os reforços Renatinho, Leandro Carvalho e Kieza. Cada um, por um motivo diferente, não conseguiu iniciar uma partida neste ano. E, claro, Ezequiel. Xodó da torcida na reta final de 2017, ele admite que a mudança no comando motiva o elenco:

- Chegou treinador novo, quem não vinha jogando vê isso como oportunidade. E pra quem vem jogando também é forma de motivação - opinou.  

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