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Ao L!, Barroca elogia trabalho de base e avalia Matheus Nascimento: ‘Principal jogador do país’

Treinador falou, exclusivamente ao LANCE!, sobre o desempenho das categorias inferiores do Botafogo e classificou o atacante, promessa, como melhor jogador sub-15 do Brasil

Barroca se destacou no sub-20 antes de chegar ao profissional (Foto: Rafael Costa/AM Press/Lancepress!)
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As categorias de base do Botafogo estão em evidência. O Glorioso teve quatro representantes nas últimas convocações e convive com jovens jogadores em holofote. O principal destes talvez seja Matheus Nascimento, atacante do sub-15 que começa a dar seus primeiros passos na categoria acima. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, Eduardo Barroca comentou sobre o atleta e elogiou o trabalho feito por Tiano Gomes e Manoel Renha, coordenadores da base.

- Figurei muito tempo em seleções de base e ele sempre frequentou. Além do Botafogo, também tivemos contato nesse processo de seleção. Da categoria, é o principal jogador do país, sem dúvida alguma, reconhecido por todos. É o principal atleta em uma posição que não é muito fácil de ter. Ser tão jovem e conseguir um centroavante com as características dele é difícil. É um cara que sabe fazer gol. O Botafogo está bem servido na categoria. Não só ele, mas tem o Jhonatha, Kauê, são jogadores da sub-15 que se destacam em nível de seleção. O trabalho da base do clube é muito digno. Tem uma liderança muito boa do Renha e do Tiano, além do esforço dos treinadores. O Botafogo, daqui a pouco, vai colher os frutos deste trabalho - analisou.

Eduardo Barroca é um produto da base do Botafogo. Apesar de ter figurado em muitos clubes do país como auxiliar técnico, foi no Glorioso que teve seus principais momentos antes de aceitar o convite para treinar o profissional, vencendo o Carioca e o Brasileiro sub-20, em 2016. 

Muitos dos jogadores dessa campanha figuram atualmente no elenco principal do Botafogo. Alguns, porém, vinham treinando em separado, como Lucas Campos, Pachu e Vinícius Tanque. Eduardo Barroca foi o responsável por trazê-los de volta ao dia a dia dos treinamentos e dar uma segunda chance a eles.

- A primeira coisa importante nesse quesito é dar condição de igualdade nos treinamentos. A base do meu trabalho é ser igual com todo mundo. Não adianta eu dar confiança para um cara que não vem sendo utilizado se, no treinamento, ele entra menos, se eu utilizo ele como sparring. O primeiro ponto é dar condição de igualdade para todo mundo. Eu não abro mão disso.

Lucas Campos, inclusive, foi um dos destaques da vitória do Botafogo sobre o Athletico Paranaense, no último domingo. O atacante acumulou empréstimos desde o começo do ano, mas Eduardo Barroca deu uma nova chance ao atleta, que vem aproveitando as chances. O treinador explica que é preciso valorizar o elenco antes de procurar qualquer alternativa no mercado.

- Tenho como filosofia básica administrar de dentro para fora. Antes de buscar qualquer coisa fora, preciso esgotar tudo que tenho dentro. Tanto Vinícius, como Pachu e o Lucas Campos são jogadores que eu conheço muito bem. Foram emprestados e estavam treinando em separado. Não vejo sentido em pegar um ativo do clube, um jogador que passou anos sendo trabalhado e colocá-lo para treinar em separado, sem dar uma oportunidade de competir em igualdade. O mínimo que eu podia fazer como treinador era dar condição de treinar com os que já estavam aqui para tomar minhas decisões. São jogadores de comportamento excelente e merecem todo o respeito. Estão buscando o espaço deles e, enquanto estiver aqui, esta será a conduta com todos eles.

Matheus Nascimento é atacante (Foto: Fábio de Paula/Botafogo)

Outro jogador da base que está em evidência é Rhuan. Destaque do time sub-20, com 15 gols marcados na atual temporada, o atacante foi integrado de forma permanente ao elenco profissional, sendo relacionado para as duas últimas partidas do Glorioso. Além dele, Barroca comenta sobre outros atletas da equipe que podem vir a ser aproveitados no profissional.

- A defasagem posicional que a gente tem é clara. Desde que cheguei, perdemos Kieza, Erik, Biro Biro, Ferrareis… O Rhuan é um jogador que atua ali. Conheço bem, trabalhamos na base. É um atleta 2000, ainda teria dois anos de sub-20. É um jogador que tem potencial para se desenvolver aqui. Não só o Rhuan, mas, à curto prazo, o Lucas Barros tem entrado em diversos jogos, o Caio Alexandre vem se desenvolvendo, Pimenta é um zagueiro que eu gosto, o Elivelton… Eu acompanho bastante o sub-20 e, nos momentos que o Botafogo precisar, eu vou recorrer à base do clube para suprir as necessidades aqui.

Dos jogadores citados, apenas Lucas Barros chegou a jogar no time principal. Elogiado por Eduardo Barroca em outras oportunidades, o atleta pode atuar de lateral-esquerdo ou mais avançado no setor. Assim como Rhuan, foi chamado para o time profissional, mas eventualmente volta ao sub-20 para participar de partidas importantes da categoria.