Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Há 95 anos nascia Nilton Santos, a ‘Enciclopédia Alvinegra’ do futebol

Craque imortal do esporte vestiu apenas as camisas de Botafogo e da Seleção Brasileira e hoje dá nome ao Estádio e local de treinamento do clube, no Rio de Janeiro<br>

Botafogo foi o único clube da carreira de Nilton Santos (Foto: Reprodução)
Escrito por

Há exatos 95 anos, nascia para o mundo um craque cuja idolatria resiste ao tempo, o inesquecível Nilton Santos. Da estreia pelo Botafogo, em 1948, até a aposentadoria, em 1965, defendeu apenas as cores do Alvinegro e da Seleção Brasileira. Foi imortalizado como um dos melhores jogadores do mundo, ao inovar como um zagueiro que, ao contrário dos demais, não se limitava a defender, mas que aventurava-se com regularidade à área adversária. Não à toa, ganhou o apelido de "Enciclopédia do Futebol", graças à ampla visão de jogo, fundamental na conquista do Bi pelo Brasil, nas Copas de 1958 e 1962.

Foi com o craque nascido e criado no bairro da Ilha do Governador que surgiu a posição de lateral ou ala moderno. A ousadia era sua característica mais marcante e, com ela, impôs-se como um jogador muito à frente do seu tempo. Partia sem medo para cima dos adversários, com dribles curtos e lançamentos precisos, em uma época que laterais apenas defendiam. 

A explicação reside no fato de que sonhava em ser atacante quando testado no Alvinegro, em 1948. O técnico Zezé Moreira viu além e decidiu utilizar Nilton na defesa. A insistência em atacar lhe custou o banco de reservas na Copa do Mundo de 1950, por contrariar o treinador da Seleção, Flávio Costa. As glórias com a Amarelinha viriam alguns anos depois, na conquista dos Mundiais de 1958 e 1962. 

Fidelidade ao Glorioso

Foram ao todo 719 jogos, em 16 anos, período no qual estabeleceu profunda identificação com a torcida alvinegra. Pelo clube ao qual foi fiel durante toda a carreira, levantou os canecos dos Cariocas de 1948, 1957 e 1961/62 e do Torneio Rio-São Paulo (1962 e 1964).

Fora de campo, é lembrado pela humildade e pela amizade com Garrincha, de quem tornou-se uma espécie de padrinho. Após enfrentar o Mané em um treino, Nilton praticamente forçou o Botafogo a contratar o então desconhecido ponta-direita.

Em 2009, o Botafogo ergueu uma estátua em homenagem a Nilton Santos no antigo Estádio Olímpico João Havelange, que hoje carrega o nome do ídolo. Morreu, aos 88 anos, vítima de infecção pulmonar, no dia 27 de novembro de 2013, com o merecido reconhecimento da sua incrível capacidade de encantar os fãs do futebol-arte.