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Anderson Barros critica invasão no Botafogo: ‘Falta de respeito’

Diretor de futebol lamenta que episódios como esses tenham ficado normais no futebol brasileiro recentemente e afirma que tentou resolver os problemas por meio da conversa

Anderson Barros é dirigente do Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
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O treino do Botafogo no campo anexo do Estádio Nilton Santos, nesta terça-feira, foi interrompido por uma invasão de torcedores, furiosos com a situação da equipe, que não vence há quatro rodadas no Campeonato Brasileiro. Após o término da confusão, Anderson Barros, diretor de futebol, criticou a posição dos botafoguenses que tentaram intimidar os jogadores.

- Acho que está se tornando uma coisa muito comum no futebol. Nós, os profissionais, e os profissionais da imprensa, não podemos valorizar esse momento. Isso é uma situação muito delicada no futebol. Aconteceram na semana passada vários movimentos como esse, está acontecendo nessa semana com o Botafogo. A gente não pode admitir isso. É uma falta de respeito muito grande - afirmou.

O dirigente confirmou que tentou resolver os problemas com a torcida por meio da conversa, sem deixar os ânimos ficarem ainda mais nervosos, mas ressaltou que o Alvinegro não aprova a conduta.

- O Botafogo precisa se posicionar, tomar providências. Nós fomos extremamente educados com todos aqueles que invadiram o Estádio Nilton Santos, mas isso é uma coisa que a gente não pode mais aceitar - ressaltou.

> O DIA A DIA DO BOTAFOGO

Anderson Barros lamentou o ocorrido, afirmou que, mesmo com os resultados ruins em campo e os problemas salariais por parte da diretoria, o elenco profissional trabalha muito duro em busca dos resultados. Além disto, ele afirmou que os treinamentos, agora, terão mais vigilância por parte da Polícia, que chegou no Nilton Santos após a invasão para trazer mais trazer mais segurança e acalmar a situação.

- Não existe teor de conversa. Normalmente todos esses movimentos são todo em tom de cobrança por resultados negativos, mas todos aqui são homens, profissionais e pais de família que trabalham muito. Vocês acompanham o dia a dia, e se trabalha muito aqui apesar de todas as dificuldades. É muito complicado ter que administrar uma situação como essa. Temos um controle, a segurança do clube, e ela vai tomar todas as providências. Tem um responsável por esse setor. Normalmente a polícia é chamada depois que o fato acontece. Nós precisamos intermediar aquela situação. Às vezes, você precisa colocar algumas situações, administrar para que algo não aconteça. A polícia não teve culpa, o papel dela é agora. Saber quem foram as pessoas e tomar as providências - completou.

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Por onde os torcedores entraram?
- Eles entraram, acredito que eu, por um dos portões, principalmente pelo Norte 2, onde nós falhamos de alguma forma. Não pode se permitir que isso aconteça.

Jogadores conversaram com invasores?
- Vocês viram o que aconteceu. Viram o momento em que os torcedores estavam com os nossos atletas e o Barroca. A gente não pode valorizar, isso é papel nosso e de vocês, como acontece lá fora. Não têm ênfase nisso.

Conversa com Barroca sobre a invasão
- Foi só sobre isso nesse momento. Coisa muito difícil para todos os profissionais. A gente entende a paixão da torcida. Futebol é isso: paixão e amor pelo clube, mas é preciso de limites.

Muda o planejamento do Botafogo em relação aos treinos?
- Não muda absolutamente nada. Treina amanhã à tarde, na sexta à tarde e no sábado pensando no Fluminense.