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Análise: a impressão é que o Botafogo não pode (ou não gosta de) facilitar a própria vida nos jogos

Alvinegro perdeu para o CRB depois de fazer, provavelmente, os melhores 45 minutos da equipe na Série B do Brasileirão no primeiro tempo na partida do Rei Pelé

CRB e Botafogo no Rei Pelé (Foto: Francisco Cedrim / Ascom CRB)
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Sintomático. O Botafogo, nesta terça-feira, foi derrotado por 2 a 1 pelo CRB no Estádio Rei Pelé e se afastou ainda mais do G4 da Série B do Brasileirão. O placar fica ainda pior quando, parando para analisar, a equipe provavelmente teve os melhores 45 minutos na competição no primeiro tempo da partida.

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Um a zero a favor no placar no fim do primeiro tempo, Amplo domínio em ambos os lados do campo e até mesmo uma decepção por não ter saído com um placar ainda maior. Esse foi o Botafogo ao apito final dos primeiros 45 minutos no Estádio Rei Pelé.

O que vem logo depois é um balde de água fria em tudo isto. O Botafogo levou um gol com incríveis 55 segundos do segundo tempo e toda a estratégia foi jogada no lixo. O Alvinegro não soube mais responder ao CRB, que saiu vitorioso também sem fazer um grande jogo, mas merecedor por ter explorado uma das principais deficiências do adversário: a bola aérea.

A impressão é que o Botafogo não gosta de ter a vida facilitada. Os jogadores e a comissão técnica não gostam de estar em uma zona de conforto e, talvez em uma tentativa de desafio constante, querem que o jogo fique aberto a todo instante. Até aqui, contudo, o Alvinegro tem se dado pior em grande parte dessas ocasiões.

No Rei Pelé, o Botafogo saiu dos melhores 45 minutos da equipe na Série B no primeiro tempo para algo que pode ser totalmente descartado na etapa complementar. Uma diferença de 15 minutos entre o intervalo de uma metade para outra mudou totalmente o panorama da partida - e deu mais uma derrota para o clube de General Severiano.

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Há, claro, o mérito do CRB, que mudou para melhor com as três alterações realizadas no intervalo. A questão é que o Botafogo demora para responder e tem um tempo muito longo para reagir. Nesta terça, Marcelo Chamusca foi substituir apenas com 25 minutos do segundo tempo, quando o time já não apresentava muita coisa. É praticamente um sentimento de auto sabotagem.