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Análise: Há coisas – positivas – que podem só acontecer ao Botafogo

História que o Botafogo vem construindo nesta Copa Libertadores pode mudar o pessimismo que paira sobre tantos torcedores. O time vem ignorando tabus e estigmas

Gatito Fernández foi o herói do capítulo mais recente da epopeia alvinegra na competição (NORBERTO DUARTE / AFP)
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Lembro de ter visto um grande jornalista falar, há duas semanas, sobre o Botafogo ter eliminado o Colo-Colo. Ele falava sobre o lado otimista do famoso lema "Há coisas que só acontecem..." Porque é verdade. Tem coisas positivas que podem acontecer ao time de General Severiano. E por que não?

Superar dois gigantes sul-americanos campeões de Libertadores? As dúvidas sobre a capacidade do Glorioso eram grandes. Desafio lançado. Missão cumprida. E as lesões de Montillo, de Camilo, de Carli, de Airton? Lançar os garotos Marcelo e Matheus Fernandes? Houve sucesso.

Será que Gatito Fernández, que vinha em baixa e começaria no banco, daria conta de sustentar uma eliminatória? O paraguaio pegou três pênaltis. Será que o Botafogo conseguiria passar de fase diante de tanto tempo sem vencer um jogo fora do Brasil? É possível até ser campeão assim.

O pessimismo, já costuma dizer um amigo, é a marca do torcedor botafoguense. Talvez não de todos, vai. Mas grande parte da torcida se considera machucada, ferida por tantos anos de insucessos e decepções.

Só que este grupo alvinegro vem superando expectativas e ignorando estigmas desde o ano passado. Aliás, superando estigmas técnicos, inclusive. É óbvio que a maioria dos atuais jogadores e até a comissão técnica não têm reconhecimento nacional. Não têm grandes feitos no currículo.

Mas eles estão ignorando tudo isso e escrevendo uma página importante da história do Botafogo. Seja qual for o resultado final da aventura alvinegra pela América, o "é difícil" poderá ser substituído pelo "vai que dá" no vocabulário do torcedor. Esse time pode mudar a história do clube.