Dia 18/05/2025
20:43
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O Bahia teve muitas dificuldades no clássico contra o Vitória na tarde deste domingo, pela 9ª rodada do Brasileirão. Mas, mesmo com um jogador a menos desde os quatro minutos do primeiro tempo, o Tricolor soube se comportar em campo, reagiu ao bom momento do adversário e soube administrar o jogo para sair com o 2 a 1 da Arena Fonte Nova.

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Rogério Ceni em entrevista coletiva (Foto: Letícia Martins / EC Bahia)

Em entrevista coletiva após o Ba-Vi, Rogério Ceni elogiou o comportamento dos atletas do Bahia em campo, que, mesmo com um a menos e em um gramado pesado, se entregaram e conseguiram sair com a vitória para recuperar a confiança após três derrotas seguidas.

- A gente começou bem, e acho que continuou bem. Fui esperar para ver como iam se comportar e o jogo ficou bom para a gente. Achei que o time se acertou bem o primeiro tempo inteiro. Por isso arrisquei na volta do segundo tempo - inciou o treinador.

- Pedi para tentar manter o mesmo padrão de jogo, por isso mantive Everton e Caio. Pensei que iríamos conseguir manter o mesmo padrão por 10 ou 15 minutos. Mas o Vitória veio para o ataque e teve muitos lances perigosos. Vi que a situação se inverteu, aí achei que não teríamos forças com um a menos. Mas foi a entrega de todos, o que faz o time vencer hoje está no acolhimento do torcedor e na dedicação, na força interior de cada jogador. Não foi no padrão tático, mas pelo coração que cada um deixou dentro de campo - completou.

Ainda sobre o cansaço dos jogadores, ele destacou o alto número de jogos, viagens e exemplificou com os casos de Caio Alexandre e Everton Ribeiro no Ba-Vi, que tiveram dois tempos distintos.

- A grande virtude foi ter Everton e Caio no meio, e o grande defeito também. Só fizemos o gol por ter eles, e sofremos o gol por achar que dava para continuar com eles no segundo tempo.

Ceni comemora triunfo do Bahia (Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia)

Expulsões no Ba-Vi

Boa parte do desgaste excessivo do Bahia na partida se deu por conta da expulsão de Jean Lucas logo aos quatro minutos do primeiro tempo. O número de jogadores em cada lado só igualou quando Pepê foi expulso aos 25 minutos da etapa final. À esta altura o Tricolor já vencia por 2 a 1.

Os dois cartões vermelhos, inclusive, foram originados a partir de socos de Jean Lucas e Pepê em adversários. O primeiro agrediu Baralhas nas costas, enquanto o segundo agrediu Acevedo nas pernas. Rogério Ceni, porém, não considera que as infrações de Bahia e Vitória foram para expulsão no Ba-Vi.

- Acho que o lance do Jean Lucas não é para expulsão. E acho que o lance do Pepê também não. Para mim nenhum dos dois lances provoca algo grave, lances que não afetam absolutamente nada. O jogo deveria acabar 11 contra 11. Mas é uma opinião, o árbitro toma a decisão que achar melhor. Começamos com um a menos praticamente.

Próximo desafio do Bahia

Mais aliviado e com a confiança recuperada, o Bahia de Rogério Ceni tem compromisso importante às 21h30 desta quarta-feira (horário de Brasília), quando enfrenta o Paysandu pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Como venceu na ida por 1 a 0, o Tricolor tem a vantagem do empate na Arena Fonte Nova para se classificar às oitavas de final. Se o Papão vencer por um gol de diferença, a vaga será decidida nos pênaltis.

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