Dia 13/06/2025
18:58
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O Bahia venceu bem o Bragantino na noite da última quinta-feira por 3 a 0, em pleno estádio Cícero de Souza Maques, em Bragança Paulista, pela 12ª rodada do Brasileirão. O resultado, que teve direito a lance polêmico logo início do confronto, faz o Tricolor ir para a pausa do Mundial de Clubes próximo ao G-4 e com esperanças de um segundo semestre ainda melhor do que o primeiro.

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Ceni em entrevista coletiva após jogo contra o Bragantino (Foto: Eric Luís / EC Bahia)

De acordo com Rogério Ceni, essa parada de duas semanas será importante para a saúde física e mental dos atletas do Bahia, que disputaram 44 jogos neste ano.

O Bahia fez 44 jogos, esse time [principal] 40. São merecedores desse descanso mental, físico para daqui a duas semanas voltarmos a trabalhar e aí começar a se recondicionar para enfrentar essa segunda parte que a gente espera que no bom sentido também seja uma maratona". 


Rogério Ceni

- Bem-vinda [a parada], tivemos 18 semanas seguidas jogando quarta e domingo, ausências por lesões. O que pode mudar é a janela de contratações, aí sai do que a gente viu até agora. Para nós também, só não podemos inscrever jogadores para a Copa do Nordeste. O que pode mudar drasticamente é algum clube fazer algum investimento fora do comum. Nós vamos analisar o mercado de acordo com o que a gente precisa e tem a condição de fazer - completou o treinador.

O Bahia deve voltar a campo só em julho, quando recebe o Atlético-MG na Arena Fonte Nova, pela 13ª rodada do Brasileirão. Até lá, há a possibilidade de serem disputadas as quartas de final da Copa do Nordeste, mas a CBF ainda não informou nada sobre a competição.

- Infelizmente não recebemos comunicado sobre a Copa do Nordeste, estranho. Se o jogo não for dia 9 [de julho], ok, mas poderia ter uma confirmação para se planejar - pontuou o treinador.

Ceni fala sobre expulsão polêmica em Bragantino x Bahia

Momento da expulsão de Hurtado. Apesar da polêmica, Ceni, técnico do Bahia, concorda com a decisão (Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia)

O jogo entre Bahia e Bragantino ficou marcado pela expulsão de Andrés Hurtado logo aos 10 minutos de bola rolando em Bragança, decisão que causou revolta de jogadores e comissão técnica do Massa Bruta e mudou completamente a história do jogo.

Em velocidade, Ademir aproveitou erro da defesa do time paulista e saiu na frente dos defensores na entrada da área. Hurtado, então, fez a falta ao disputar espaço com o "Fumacinha" em lance claro de gol e o árbitro Lucas Paulo Torezin (PR) nada marcou. Logo em seguida, ele foi chamdo pelo VAR, mudou de opinião e aplicou o cartão vermelho. Outros lances similares foram registrados no jogo, e os atletas reclamaram muito da falta de critério. Para Rogério Ceni, porém, a expulsão foi indiscutível.

- Não posso deixar de colocar a expulsão, que foi justa. Não deveria precisar de auxílio de VAR, foi clara. Isso facilitou. Red Bull tentou pressionar, mas a gente se organizou bem, se organizou melhor no segundo tempo ainda. Infiltração, gol de Juba, o outro contra - opinou.

Com moral, a equipe vai para a parada do Mundial com altas expectativas e com o desejo de se preparar para fazer um segundo semestre de sucesso e com taças levantadas.

"A gente quer conduzir o Bahia o mais longe possível nas competições que não sejam de pontos corridos", afirmou.

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