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Atlético-MG lança campanha de combate à violência contra a mulher

Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o clube lança a campanha 'Não Se Cale', que conta com o apoio de Maria da Penha

A lei leva o nome de Maria da Penha, hoje líder de movimentos em defesa dos direitos da Mulher (Foto: Divulgação Atlético-MG)
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Na semana em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, o Atlético-MG lançou a campanha "NÃO SE CALE", em parceria com o Instituto Maria da Penha e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A ação do clube, visa o apoio ao combate à violência contra mulheres e incentiva testemunhas a denunciar os agressores.

A ação, lançada nesta sexta-feira, também conta com a presença da líder de movimentos em defesa dos direitos da mulher e vítima emblemática da violência doméstica, Maria da Penha Maia Fernandes, no clássico contra o Cruzeiro, que acontece às 11h deste domingo.

De acordo com o comunicado divulgado pelo Clube Atlético-MG, a campanha busca promover conscientização em torno do problema da violência contra a Mulher, ressaltando a importância de denunciar casos de agressão e procurar ajuda nos órgãos especializados.

A dedicação do clube em prol da causa faz parte do compromisso frisado pela nova diretoria, que busca usar a força do nome do clube e do esporte para contribuir com causas sociais.

Campanha lançada pelo Atlético-MG em defesa das mulheres vítimas de violência (Divulgação / Atlético-MG)

A Lei Maria da Penha

Em 1983, enquanto dormia, Maria da Penha foi baleada por seu marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, o que a deixou paraplégica. Ela sofreu outras agressões e nova tentativa de assassinato pelo marido, desta vez por eletrocussão.

Maria da Penha procurou a Justiça e deixou a casa, com as três filhas. Dezenove anos depois, seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso apenas dois anos e foi solto em 2002.

O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica.

Em 2006, foi sancionada a Lei 11.340, que leva seu nome, Lei Maria da Penha, e cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

Maria da Penha também é fundadora do Instituto Maria da Penha, uma ONG sem fins lucrativos de combate à violência doméstica e à violência contra a mulher.