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Superliga reúne campeões do mundo e serve de laboratório para Tóquio-20

Dos 14 medalhistas de ouro na Copa do Mundo, 12 estarão em ação no torneio, que tem início neste sábado e servirá de parâmetro para a convocação da Seleção no ano olímpico

Taubaté conquistou o título da Supercopa esta semana e é o atual campeão da Superliga (Foto: Daniel Nunes)
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Passada a conquista do título da Copa do Mundo masculina de vôlei, os brasileiros começam a dar neste sábado um importante passo na tentativa de garantir seus nomes no maior objetivo do ciclo olímpico, que são os Jogos de Tóquio-2020. A Superliga, que será aberta com o duelo entre Denk Academy Maringá Vôlei e Vôlei Renata, às 18h30, em Maringá (PR), conta com 12 dos 14 atletas que foram ao topo do pódio no Japão.

O torneio nacional costuma ser um importante laboratório para os treinadores das equipes nacionais na edição que antecede o maior evento esportivo do planeta. Afinal, um dos princípios no momento da convocação para uma Olimpíada é acionar quem está em melhor fase.

O grande observador deste cenário é o técnico Renan Dal Zotto, do EMS Taubaté Funvic e da Seleção Brasileira, que tentará o bicampeonato do torneio nacional com o time do interior paulista (ele também levou a extinta Cimed ao título, em 2005/2006).

Os olhares estarão voltados aos comandados do gaúcho de São Leopoldo, hoje na condição de grupo a ser batido. O Taubaté é a equipe que mais concentra campeões da última Copa do Mundo. São eles os ponteiros Lucarelli e Douglas, os centrais Lucão e Maurício Souza, e o líbero Thales.

– A cidade respira o voleibol e estamos todos muito felizes. Fico muito feliz de ver a garotada se doando ao máximo e acreditando na nossa proposta de trabalho – falou Renan, que foi campeão da Supercopa, contra o Sada Cruzeiro, na última quinta-feira.

Três equipes se apresentam com maior poder econômico na missão de derrubar o Taubaté. São eles o Sada Cruzeiro, hexacampeão, que conta com o levantador Fernando Cachopa e o central Isac; o atual vice-campeão Sesi-SP, do oposto Alan, eleito o melhor jogador da Copa do Mundo; e o Sesc-RJ, do ponteiro Maurício Borges e do central Flávio, que buscam recolocar o Rio de Janeiro no topo após sete anos.

O RJX colocou a capital fluminense no topo na Superliga 2012/2013. De lá para cá, foram cinco anos de domínio do Cruzeiro, quebrado na última temporada.

– Tivemos uma temporada incrível na Seleção, exceto a fase final da Liga das Nações (o Brasil terminou em quarto lugar). A motivação é muito grande de chegar aqui e manter a sequência de vitórias e resultados. Espero trazer tudo de bom que aconteceu lá para agregar à equipe – disse Flávio.

O Fiat/Minas tem o líbero Maique e o oposto Felipe Roque, também da Seleção. O levantador Bruninho e o ponteiro Leal, ambos do Civitanova (ITA), são os únicos campeões do mundo que não jogarão a Superliga.

Mais dois jogos no primeiro dia

A Superliga masculina ainda terá outras duas partidas no primeiro dia da nova edição, incluindo a estreia do hexacampeão Sada Cruzeiro, contra o Pacaembu/Ribeirão Preto, às 19h30, fora de casa. O Vôlei UM Itapetininga duela contra o Fiat/Minas, às 19h, em Itapetininga (SP).

– Temos um retrospecto espetacular nos últimos anos e vamos entrar para brigar pelo título. Muitos times se reforçaram – avaliou o técnico do Sada, Marcelo Mendez.

AS FORÇAS

Os favoritos
EMS Taubaté, Sesi-SP, Sada Cruzeiro e Sesc-RJ compõem o bloco dos favoritos na disputa pelo título. O primeiro, dono do maior orçamento da temporada, leva vantagem.
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Bloco intermediário
Fiat/Minas, Vôlei Renata, Pacaembu/Ribeirão Preto (do líbero bicampeão olímpico Serginho), Denk Vôlei e Vôlei Um Itapetininga prometem incomodar os grandes.
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Lutam para não cair
Ponta Grossa/Caramuru, que substituiu o Botafogo em cima da hora, Apan Blumenau, vice-campeão da Superliga B e América Vôlei terão os menores orçamentos para a competição. A classificação entre os oito seria um grande feito.