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Brasil perde para a Coreia e não tem mais chance de medalha na Copa

Seleção Brasileira foi derrotada pelas coreanas por 3 a 1 na penúltima rodada

Comemoração da Coreia do Sul após ataque de Drussyla (FIVB Divulgação)
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O Seleção Brasileira feminina de vôlei está fora do pódio da Copa do Mundo. O time do técnico José Roberto Guimarães perdeu para a Coreia do Sul por 3 sets a 1 – parciais de 25-23, 18-25, 25-20, 25-21 -, na madrugada deste sábado, em Osaka, no Japão, pela penúltima rodada.

Foi o quarto revés do time na competição – caiu também para Holanda, Estados Unidos e China.

Para seguir com chances de bronze, a Seleção Brasileira tinha de ter vencido as asiáticas por até 3 sets a 1 e seguir para um espécie de “final” pela medalha com as russas, adversárias na madrugada deste domingo, às 2h (horário do Brasília), no encerramento do torneio. Com o resultado, a Seleção se manteve com 18 pontos e pode cair até três posições até o fim da rodada.

Zé Roberto escalou o Brasil neste sábado com Macris, Lorenne, Bia, Mara, Gabi, Amanda e Léia (líbero). Entraram: Roberta, Sheilla, Fabiana e Drussyla.

Lorenne foi a maior pontuadora do Brasil, com 23 pontos, seguida por Gabi, 14. Pelo lado coreano, os destaques foram as ponteiras Yeon Kim, com 25 pontos e Jaeyong Lee, com 20.

O Brasil foi, na maior parte do tempo, um time oscilante na recepção e muito inconstante na virada de bola – principalmente com Amanda e Drussyla, que erraram muitos contra-ataques importantes -, mostrando que a Seleção não consegue, com as atuais peças, emplacar uma substituta de Natália para jogar ao lado de Gabi na ponta. A camisa 10 do Brasil e a oposta Lorenne foram as mais regulares da equipe nesta madrugada em Osaka.

Léia, que vinha de uma boa sequência, com atuações firmes e seguras, foi mal no passe e sofreu na defesa, já que o bloqueio pouco incomodou as rivais. A Coreia, ao contrário, deu aula de defesa e velocidade na distribuição, pegando tudo no fundo de quadra, convertendo os contra-ataques magistralmente com Kim, inspirada.

Mas, o pior fundamento do Brasil foi, como vem sendo em toda a temporada, desde a VNL, o saque, que não dificulta a recepção de nenhum adversário, dificultando muito a ação do bloqueio e, consequentemente, da defesa.

Merecidamente o time do técnico italiano Stefano Lavarini, que ganhou praticamente tudo com o Itambé/Minas na temporada passada, venceu a Seleção Brasileira, conquistando sua sexta vitória na Copa do Mundo, com chances de terminar a competição à frente da equipe verde-amarela na classificação geral.