Vôlei

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Botafogo busca patrocínio de última hora para não desistir da Superliga

Alvinegro lança últimas cartadas para disputar a competição, que começa em novembro. Em crise, clube descarta utilizar recursos próprios ou verba da Tim destinada ao basquete

Botafogo ainda não pagou nenhum salário à equipe na temporada 2019/2020 (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)
Escrito por

Sem um centavo pago aos jogadores e à comissão técnica na nova temporada, o Botafogo depende de uma reviravolta para não desistir de disputar a Superliga masculina de vôlei, que começa no dia 9 de novembro. Em crise financeira, o clube corre atrás de um patrocinador de última hora para manter o time.

Esta é a única possibilidade de salvar o projeto. Diante das dificuldades, a diretoria, que descartou utilizar recursos próprios na modalidade, já liberou alguns atletas para assinarem contratos com outras equipes. 

Até agora, deixaram o elenco três jogadores: o levantador Pedro Teles, que foi anunciado pelo São Francisco Saúde/Ribeirão, o ponteiro Leozinho, ex-Sada Cruzeiro, que acertou com o Spor Toto Sports Club, da Turquia, e o central Robinho. O central Riad, um dos principais reforços anunciados pelo Alvinegro, analisa propostas. 

A equipe se classificou para a elite do vôlei brasileiro ao se sagrar campeã da Superliga B, em abril deste ano, quando derrotou o Blumenau na decisão. Ambos subiram para a divisão principal. Antes, o Botafogo arcava com as despesas, muito inferiores aos orçamentos dos times da elite, auxiliado por parceiros, que não permaneceram. A diretoria não revela o orçamento do elenco para a Superliga.

O basquete conta com patrocínio incentivado da Tim de R$ 4 milhões, mas, segundo o Gláucio Cruz, diretor geral de Esportes do Botafogo, o clube também não utilizará a verba para pagar os salários do vôlei.

– Estamos tentando viabilizar recursos para poder jogar a Superliga. A verba da Tim é para o basquete. Para o vôlei, estamos negociando com outros patrocinadores. O problema é o prazo. Estamos enfrentando um pouco de dificuldade e vamos analisar o que será melhor para o clube e também para os atletas – explicou o dirigente, ao LANCE!.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) informou ao L! que, até o momento, não recebeu nenhum contato do Botafogo sobre uma possível desistência. A participação das 12 equipes na edição 2019/2020 da Superliga foi divulgada pela entidade em agosto.

A CBV não respondeu qual é o critério adotado para definir um substituto, caso uma equipe se retire da competição antes de seu início. A entidade informou que só se pronunciará sobre a questão se a desistência for de fato confirmada.

A possibilidade de o Botafogo iniciar o campeonato sem garantias financeiras, à espera de um patrocínio, também existe. O problema é que o campeonato é longo. O jogador que aceitar a missão corre o risco de trabalhar sem salário durante meses. A fase classificatória termina em março de 2020.

A estreia do Alvinegro na Superliga está marcada para o dia 9 de novembro, contra o Sesi-SP, em General Severiano. Antes, o time disputa o Campeonato Carioca já neste sábado, contra Campos, às 18h, em casa. Se passar, encara na final o Sesc-RJ, que bateu o Flamengo por 3 a 0 na outra semi.