"Um ponto é melhor do que nenhum ponto". Foi essa a tônica da coletiva do técnico Jair Ventura depois do empate por 0 a 0 entre Palmeiras e Vitória no Allianz Parque. Um ponto que não era ideal para as pretensões do Rubro-Negro na luta contra o rebaixamento, mas foi conquistado com muito suor diante do vice-líder do Brasileirão e precisa ser valorizado.

➡️Clique aqui e siga o canal do Leão no WhatsApp para ficar por dentro das últimas notícias

Em entrevista coletiva no Allianz Parque depois do apito final, Jair Ventura comemorou o resultado e elogiou a postura do Vitória em campo.

Todo mundo contava com uma derrota nossa, mas conseguimos um empate importante. Pelo investimento do outro lado, temos que comemorar esse ponto. Não sabemos o que vai acontecer, se esse ponto vai ser suficiente para nossa permanência ou não, mas vamos trabalhar para dar certo. Um ponto é melhor que nenhum ponto.

— Tivemos a semana para trabalhar, viemos praticamente com força máxima e fizemos um grande jogo. Anulamos os pontos fortes do Palmeiras. É um Palmeiras muito técnico, muito impositivo, com jogadores de extrema qualidade. A gente soube neutralizar essa arma deles. Trabalhamos muito isso durante a semana. Fizemos um primeiro tempo muito bom, nosso melhor tempo — completou o treinador.

➡️Destaque do Vitória, goleiro Thiago Couto avalia empate contra o Palmeiras

Jair Ventura comanda o Vitória na partida contra o Palmeiras, no Allianz Parque (Foto: Victor Ferreira / EC Vitória)

Ataque do Vitória em seca

Outro ponto abordado por Jair Ventura durante a entrevista coletiva foi a seca vivida pelo ataque do Vitória, que não balança as redes desde o Ba-Vi válido pela 28ª rodada, no dia 16 de outubro, quando Renato Kayzer marcou de pênalti.

Ao longo dos seis jogos seguintes, foram três gols feitos pelo Vitória, um do meia Matheuzinho (contra o Santos), outro do volante Willian Oliveira (contra o Cruzeiro) e o último marcado pelo zagueiro Lucas Halter (contra o Inter). Neste período, Jair Ventura até tentou revezar Renzo López e Kayzer como titulares no ataque, mas sem resultados concretos - pelo menos quando o assunto é balançar as redes.

— A gente tem que ser efetivo. A bola do Renzo contra o Botafogo ele se cobra até hoje. Nosso campeonato, das equipes que têm dificuldade financeira, Palmeiras e Flamengo estão se encaminhando para um Real Madrid e Barcelona aqui no Brasil. Então, é cada vez mais difícil jogar contra essas equipes. Então temos que ter consistência para não sofrer gols e depois tentar alguma coisa. Não adianta vir de peito aberto para cá. O treinador tem responsabilidade com o resultado, não só com as ideias — afirmou Jair.

A próxima chance para o Vitória desencantar será a partir das 18h30 deste domingo (horário de Brasília), quando a equipe visita o Sport, na Ilha do Retiro, em clássico nordestino válido pela 35ª rodada do Brasileirão.

— Vamos ter mais uma final de Copa do Mundo em Recife, depois uma semana para recuperar. O Vitória é para quem acredita, e vamos acreditar até o final — finalizou.

Siga o Lance! no Google News