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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/08/2020
00:28
Atualizado em 19/08/2020
07:30
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Ainda é início de Campeonato Brasileiro, mas o trabalho de Ramon Menezes já tem virtudes evidentes que confirmam feitos vistos nos jogos-treino e ainda no Estadual. Uma das características mais peculiares do Vasco, agora, é o renascimento de jogadores até então subutilizados.

O caso de maior inversão de papéis foi o de Fellipe Bastos. O volante nem havia jogado até a efetivação. O treinador não só colocou o meio-campista de volta aos planos como fez dele titular. E ele recompensou com gols e assistência.

O caso de Henrique passa pelo aspecto tático. O lateral-esquerdo, mesmo titular desde o início do ano, é dos mais criticados pela torcida. O que fez o comandante: determinou que a primeira, a segunda e a terceira funções do jogador de 26 anos fosse defender. Apenas eventualmente ele sobe ao ataque.

Henrique se afirmou e satisfez tanto o treinador que a estreia do jogador contratado para disputar a posição com ele foi noutra posição. Neto Borges entrou no segundo tempo da partida contra o São Paulo, no último domingo, mas atuou junto ao atleta revelado em São Januário.

- Acho que a disputa de posição tem que ser saudável, tem que haver respeito. O Henrique é grande profissional, tem muito tempo de casa e vai me passar as coordenadas. Não há facilitador. Tenho que respeitar, procurar meu espaço. Tem que ser uma competição, mas saudável - entende Neto Borges.

Outro que ganhou vida nova com Ramon Menezes foi Bruno César. O meia, que estava afastado e retornou ao elenco principal durante a paralisação do calendário do futebol, está sendo valorizado pelo treinador. Só não esteve nos dois últimos jogos porque foi diagnosticado com Covid-19.

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