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Vasco se impõe diante das circunstâncias e mostra sua melhor versão na Série B até aqui

Apesar de mais vazado do que de costume, time cruz-maltino mostrou poder de fogo acima da própria média. E isso mesmo fazendo uma partida longe do brilhante

Vasco chegou a 11 partidas de invencibilidade. Assim, alcançou a segunda posição (Foto: Daniel Ramalho / Vasco)
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Pode parecer contraditório, mas não é. O título desta análise da atuação do Vasco contra o Náutico pela Série B resume os argumentos que compõem a evolução a partir da imposição. Circunstâncias às quais o Cruz-Maltino se adaptou muito bem e tornaram justa a quase tranquila vitória. E também algumas circunstâncias que acabam, por vezes, camufladas pelos resultados e geram o cenário que levou o time ao atual momento. Está embolado? Calma. Desembolamos.

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No intervalo do jogo, o experiente Victor Ferraz, do Timbu, foi questionado sobre o quanto o atraso bizarro atrapalhou o time - que perdeu a etapa inicial por 2 a 0. A resposta foi:

- Muito, mas não quero..."

O lateral-direito não quis culpar o pré-jogo pela atuação do time da casa. Aí você pode se perguntar o que tem o Vasco a ver com isso. Pois é exatamente por não ter nada a ver que o Cruz-Maltino ignorou a desconcentração do adversário para dominá-lo.

Você deve lembrar que o primeiro tempo não era um primor. Demorou 24 minutos para haver um chute, e ele ocorreu sem querer. Mas também não havia perigo algum para Thiago Rodrigues. E mesmo depois do primeiro e do segundo gol, não houve perigo real na primeira etapa. O Vasco foi senhor da primeira etapa.

Você também pode se perguntar como pode ter sido tão bom um time que estava há cinco jogos sem sofrer gol e levou dois - vazado em tal número pela primeira vez na competição. Lembre os milagres que Thiago Rodrigues operou em jogos recentes. A defesa segue bem, mas não é sempre que será inviolável.

-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro

Circunstância: o Náutico, num campo também a ele menos familiar - o Arruda, do Santa Cruz, não os Aflitos - perdendo, lançado ao ataque. Houve breves falhas de posicionamento, mas o segundo gol nasceu de um pênalti muito mais da imprudência do que de outra coisa. Ocasional. Sem querer também é falta, mas ninguém há de crer que a vitória vascaína esteve realmente ameaçada. Ou há?

A relativa tranquilidade para a construção do resultado; o número de gols marcados mesmo sem exuberância; o segundo gol sofrido por uma penalidade que não deverá ser comum. O Vasco viu que havia problemas do outro lado, os ignorou e, assim, volta ao Rio com três pontos na bagagem.