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Primeira mulher vice-presidente no Vasco, Sônia Andrade critica ausência feminina nas VPs da gestão Salgado

Segunda vice-geral no mandato de Alexandre Campello, a registradora pública ressalta a evolução noutros aspectos e prega cotas num contexto até fora do clube

Sônia Andrade foi a segunda vice-geral da gestão de Alexandre Campello (Foto: Reprodução)
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O recém-encerrado mandato de Alexandre Campello no Vasco, entre muitas críticas, deixou um legado: a primeira vice-presidente mulher da história do clube. Sônia Andrade ocupou o cargo de segunda vice-geral, a terceira na hierarquia. Porém, em contato com o LANCE!, lamenta que não haja diversidade de gênero no primeiro escalão da diretoria chefiada, agora, por Jorge Salgado.

- Entendo que a gestão Jorge Salgado irá dar continuidade e aprimorar as ações praticadas pela gestão passada: pagamento de dívidas, aprimoramento e modernização administrativa e patrimonial do clube, maior investimento no futebol, dentre outras. Infelizmente, após a posse de todos os poderes do clube, constatei a falta de uma mulher no cargo de gestão, apesar do crescente número de conselheiras dentro do Conselho Deliberativo - analisou.

Ao longo dos três anos em que esteve na diretoria do Vasco, Sônia deu declarações que estimulavam a participação de mulheres nos clubes do Brasil. E ela mantém a opinião.

- Precisamos brigar por cotas de mulheres na gestão do futebol brasileiro assim como ocorre em partidos políticos, onde 30% tem que ser destinados para as mulheres - afirmou, citando as candidaturas nas eleições proporcionais.

Procurado pela reportagem do L!, o clube se manifestou em nota. Confira:

"Um dos principais objetivos políticos da gestão Jorge Salgado é elevar o nível de debates nos Conselhos, tornando o ambiente mais saudável e atraente para o ingresso não só de novas mulheres, mas de sócios do Vasco da Gama de uma forma geral.

Teremos essa preocupação também na administração do Clube. Essa é uma premissa, inclusive, listada no planejamento estratégico da pasta de Responsabilidade Social.

Soma-se isso à dificuldade de encontrar mulheres com cinco anos de vida associativa ininterruptos, que é o que você precisa para ser elegível e participar de uma chapa, e a consequência é a ausência dessas figuras de liderança femininas, o que não quer dizer que hoje não existam no Clube, mas ainda não estão posicionadas na Vice-Presidência.

Estamos desenvolvendo políticas de compliance, com códigos de ética e conduta, dentre outras ações, para que consigamos encorajar cada vez mais mulheres a terem maior atuação na vida social do Clube, para que futuramente participem mais do Conselho, sejam mais indicadas para chapas, e consequentemente estejam cada vez mais inseridas na política do Vasco."