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Entenda por que o Vasco mantém interesse em Maurício Souza para ser seu técnico

Ex-auxiliar do rival Flamengo, com trajetória parecida a de Zé Ricardo, segue em pauta, e dirigentes apresentaram suas argumentações à 777, inicialmente contra seu nome

Maurício Souza durante treino do rival rubro-negro em 2020 (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
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O pedido de demissão de Zé Ricardo, no último domingo, teve como consequências no Vasco a procura por um sucessor, conversas internas e declarações públicas. Mas desde a última terça-feira (7), um termo específico passou a ser incluído: orçamento. E este é um dos argumentos para o Cruz-Maltino ter em Maurício Souza um nome cogitado para assumir o comando técnico.

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O ex-treinador da equipe sub-20 do Flamengo, atualmente sem clube, poderia assumir o time a baixo custo, inclusive de comissão técnica. Alguns profissionais do Vasco são conhecidos de Maurício. O gerente de futebol, Carlos Brazil, por exemplo, foi companheiro de trabalho no Rubro-Negro. O auxiliar-técnico da comissão permanente, Emílio Faro, trabalhou no Botafogo no mesmo período em que o profissional no radar vascaíno.

O Vasco precisa de alguém que se adeque ao momento: a iminente transição à gestão da 777 Partners; valor financeiro que não necessite de investimento robusto; pouco histórico de atritos por onde passa; e capacidade de dar sequência a trabalhos em andamento. Essa última missão foi exercida por Maurício Souza no Flamengo por duas ocasiões - após as passagens de Jorge Jesus e Renato Gaúcho.

Uma série de fatores que atendem os requisitos pensados pelo Vasco levam o gerente Carlos Brazil a insistir no nome de Souza junto à 777. Segundo o LANCE! revelou, a empresa que tem encaminhada a compra do futebol do Vasco ficou, inicialmente, receosa da investida em um profissional pouco experiente.

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A demanda financeira pesa. Ao L!, integrantes da cúpula vascaína apontam que não há disposição em investir alto. Caminho natural, visto que a 777 antecipou que não ajudaria financeiramente na contratação do profissional.

Com isso, há a avaliação de que a gestão Jorge Salgado não pode repetir o ano passado, quando trouxe quatro nomes ditos caros para o seu banco de reservas (Vanderlei Luxemburgo, Marcelo Cabo, Lisca e Fernando Diniz) e fracassou no objetivo de voltar à primeira divisão.

Cada um dos quatro modificou comissões técnicas e, junto com o coordenador técnico Eduardo Húngaro, Brazil avalia que além do custo, há uma dificuldade de padronização de um método de jogo com tantas mudanças, o que impacta no rendimento das peças no elenco.

É mais um critério para Souza ter seu nome bem cotado. Isso porque o Vasco busca um profissional que aceitaria trabalhar com a atual comissão técnica fixa do clube, que inclui o atual interino, Emílio Faro, por exemplo. Ou seja, viria sozinho, sem inflar o estafe cruz-maltino, o que poderia gerar ruídos e desentendimentos no futebol da Colina.

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Foi o que ocorreu ano passado com algumas transições. Profissionais levados por Cabo, por exemplo, tiveram desgaste com Lisca, isso em pleno momento da Segundona onde o time da Colina precisava de foco e concentração para resultados positivos.

Nesse cenário, mais um ponto positivo para Souza. Afinal, a afinidade com os nomes da comissão vascaína é grande. Após uma carreira no futsal, acabou contratado como técnico das categorias de base do Botafogo, onde atuou ao lado de Húngaro, Faro e outros nomes atualmente na Colina.

Se teve um início semelhante ao de Zé Ricardo, Souza acabou o substituindo como treinador do sub-20 do Flamengo em 2016.

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E foi no rival rubro-negro, nas 20 oportunidades em que esteve dirigindo o time principal entre 2018 e 2021 (com 12 vitórias, quatro empates e quatro derrotas, aproveitamento de 60%), que surgiu a última faceta que atrai os vascaínos: sua capacidade de trabalhar com jovens revelações. Vinícius Júnior, Paquetá e outras crias da Gávea fizeram a transição da base para o profissional com Souza.

O treinador foi demitido do rival neste ano, com a chegada de Paulo Sousa. Desde então, segundo suas próprias redes sociais, estuda e se preparara para receber uma chance como técnico de uma equipe profissional. O desprezo inicial da 777 pode acabar mudando após o seu nome estar envolto como possível substituto de Maurício Barbieri no Bragantino, em risco pela série de maus resultados recentes. O Vasco espera que não, afinal, como se vê, possui argumentação farta para justificar sua preferência.

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