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Mesmo invicto, Marcelo Cabo busca corrigir os erros nas bolas paradas e dar equilíbrio defensivo ao Vasco

Em meio à formação do elenco, Gigante da Colina sofreu gols em todas as partidas desta temporada, mas tem mostrado evolução tática sob o comando do novo treinador

Marcelo Cabo necessita de mais tempo de treinamento para evoluir defesa cruz-maltina (Rafael Ribeiro/Vasco)
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O técnico Marcelo Cabo completou um mês à frente do comando do Vasco. Desde que assumiu, ele segue invicto (duas vitórias e cinco empates), mas o Cruz-Maltino sofreu gols em todos os jogos desde o início da temporada. A maioria deles foi pelo mesmo caminho: bolas paradas e falhas coletivas na marcação e no posicionamento da defesa. Com isso, o comandante busca corrigir os erros e dar mais equilíbrio ao sistema defensivo vascaíno. 

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Diante de Portuguesa-RJ, Macaé, Madureira (duas vezes), Fluminense e Bangu, a defesa sofreu gols em jogadas de bola parada. Seja de cabeça, ou na segunda bola, os defensores não conseguiram bloquear determinados lances, que fizeram com que o time deixasse pontos para trás. Um dos aspectos é o pouco tempo de treinamento, já que é apenas o início de um trabalho e erros devem ser corrigidos para a sequência da temporada.

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O primeiro de tudo é formar um sistema defensivo mais equilibrado, definir a zaga titular e dar ritmo jogo aos defensores. Porém, por um planejamento do Departamento de Futebol, de Saúde e da Comissão Técnica, o Vasco tem poupado atletas em determinadas partidas. Com o intuito de ser mais competitivo tanto no Carioca, quanto na Copa do Brasil, diante de um calendário apertado. 

De acordo com a ideia de jogo de Cabo, a marcação nas bolas paradas é mista, de forma setorizada e visa bloquear o jogador mais perigoso do adversário. No entanto, o trabalho não tem surtido efeito em virtude do pouco tempo de treinamento e de vacilos coletivos e individuais na marcação. O treinador explicou a falta de combate do homem da primeira linha após as substituições contra o Bangu.


- Quanto a bola parada, não tem desculpas, nós temos que trabalhar. Temos marcação mista, uma linha de marcação setorizando, e bloqueando o jogador de maior potencial do adversário. Eu vi dois problemas: na hora da substituição, esse primeiro homem da linha era o Laranjeira. Na hora, faltou aos atletas que entraram esse primeiro homem. E não temos feito bloqueio nos maiores cabeceadores do adversário como a gente treina - analisou Marcelo Cabo, e acrescentou.

- A linha precisou andar um pouco, justamente por não ter esse primeiro homem e nas costas de um jogador nosso que o atleta do Bangu acabou fazendo o gol. Me entristece muito o quanto a gente trabalhou essa bola parada defensiva no treino e eu tenho que passar confiança e convicção. Agora é trabalhar em silêncio, e vamos continuar trabalhando para não tomar gol de bola parada no futuro, que tem sido um calcanhar de Aquiles - completou.

Contra a Portuguesa-RJ, a equipe era toda sub-20 comandada por Diogo Siston, e o meia Chay fez uma batida de escanteio aberta, e após desvio, o zagueiro Dilsinho aproveitou a segunda bola. Diante do Macaé, mais uma cobrança aberta, em que dois jogadores marcaram um adversário, e Dante subiu com facilidade para escorar.

Por fim, no clássico contra o Fluminense, mais uma cobrança de escanteio em que o melhor cabeceador (Fred) se desvencilhou da marcação e foi em direção a bola com facilidade. Na jogada, a batida aberta, na 1º trave, e dois jogadores exploraram o espaço, e causaram uma sobrecarga aos defensores. Com isso, gerou uma dúvida na marcação e o centroavante ficou sozinho para escorar e só tirar do goleiro Lucão.