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A estranha passagem de Adilson Batista, hoje no Ceará, pelo Vasco

Técnico que melhorou a equipe de 2013, mas não conseguiu salvá-la do rebaixamento. Resistiu por quase dez meses, quase foi campeão, mas levou o pior revés do time na Colina

Adilson Batista dividiu opiniões no período em que esteve à frente do Cruz-Maltino (foto: Paulo Sergio/Lancepress)
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O Vasco estava numa situação para lá de complicada no Campeonato Brasileiro de 2013. Com Roberto Dinamite na presidência, salários atrasados e goleiros que não passavam confiança, a zona de rebaixamento era uma constante para o time cruz-maltino. Neste contexto é que Adilson Batista foi contratado. A passagem dele por São Januário duraria quase dez meses, mas dividiu opiniões. Neste sábado, ele estará no banco de reservas rival, pelo Ceará.

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Logo que chegou, Adilson adotou medidas para tentar fazer o Vasco melhorar o rendimento que vinha tendo até então. Jogadores como Rafael Vaz e André, hoje no Goiás e no Grêmio, respectivamente, passaram a treinar em horários separados do grupo principal. A equipe melhorou, mas não o suficiente para se salvar do rebaixamento.

Mas o rendimento de Adilson com a Cruz de Malta foi tão satisfatório que o treinador foi mantido para o ano seguinte, que teria Campeonato Carioca, Copa do Brasil e Série B do Campeonato Brasileiro. Não chegou a ser ele o técnico que caiu no mata-mata nacional. No Estadual, o famoso gol irregular de Márcio Araújo deu ao Flamengo, nos acréscimos do segundo tempo, o título que estava nas mãos vascaínas.

Na Série B, o elenco parecia montado para a Série A. Muitos veteranos, como o volante Guiñazú e o meia Douglas se somavam a jovens pouco experimentados e contratações de cara contestadas, como os laterais André Rocha e Marlon, e o atacante Reginaldo. Farta maioria de jogadores lentos para uma competição que exige velocidade. Os meias mais leves eram os inconstantes Maxi Rodríguez e Montoya.

Mas Adilson seguia no comando. Com vitórias, mesmo com desempenho pouco satisfatório. Críticas constantes da torcida. O time esteve quase sempre nas primeiras posições de uma edição bastante equilibrada da Segunda Divisão Nacional. Até que, em São Januário, na última rodada do primeiro turno, apareceu o Avaí no caminho.

Deu tudo errado para o Vasco naquele dia. A equipe levou quatro gols de bola parada, perdeu pênalti... e o 5 a 0 calhou no pedido de demissão do treinador. Era a pior derrota que o Cruz-Maltino levava em casa em todos os tempos. Ele deixou o clube com 60% de aproveitamento após 24 vitórias, 21 empates e sete derrotas em 52 jogos.