Barreira do Gigante

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Entenda o principal desafio de Maurício Souza no Vasco

Novo técnico do Cruz-Maltino quer dar sequência ao time construído por Zé Ricardo, que já se consagrou pela força da defesa. Sistema ofensivo, contudo, está abaixo do desejado

Maurício Souza vai comandar o Vasco após duas partidas com Emílio Faro, de costas na foto (Daniel Ramalho / CRVG)
Escrito por

A escalação do Vasco é sabida e os méritos também. E se a equipe está no G4, invicta e vem de vitórias seguidas, deve ter pouca coisa para Maurício Souza mexer em relação ao que era trabalhado por Zé Ricardo, certo? Certo. É pouca coisa, mas é uma grande mudança que precisa ocorrer: no desenvolvimento das virtudes ofensivas da equipe.

+ Em nova pesquisa, Vasco tem a sexta maior torcida do Brasil. Confira o top 15

Porque a defesa vascaína é forte, não há novidade. Cinco gols sofridos em 12 jogos. É das melhores da Série B do Campeonato Brasileiro. Já o ataque é o sexto pior, com 12 gols marcados. E exatamente porque tem pouco volume. O Vasco cria pouco e, consequentemente, chuta pouco nos gols adversários. Tornar o time mais ofensivo é a missão de Maurício.

- Quando falamos do processo de evolução da equipe, falamos de maneira geral. É claro que o Zé buscou uma ideia, fortaleceu essa ideia, que era ter um sistema defensivo muito forte, e isso foi dando resultado. E é claro que o próximo passo seria ter um time com um pouco mais de posse, de repente com uma linha de marcação um pouco mais alta. Isso era a ideia do Zé - revelou Maurício, quando apresentado, ao revelar a conversa com o antecessor. E seguiu:

- Tanto era que já vem acontecendo. O próprio Emílio (Faro, auxiliar-técnico da comissão permanente) falou, na entrevista dele que, no jogo contra o Náutico, o mérito da vitória pertencia ainda ao Zé. Porque quem trabalhou a equipe até então foi ele. E o Emílio, com toda a sabedoria de vários anos de futebol, um cara extremamente experiente e leal, o que ele fez: foi e deu sequência no que estava sendo feito, e que já se mostrou uma evolução. Mas não pode parar por aí - pregou o novo técnico do Vasco.

Os números comprovam que o próximo passo é melhorar ofensivamente. Confira dados extraídos do Footstats:

- O Vasco tem a terceira menor média de finalizações totais: 11,08. Atrás apenas de CRB e Tombense. Cruzeiro, Náutico e Bahia são os que mais finalizam.
- Empatado com o CSA, o Vasco é o sexto time que menos finaliza no alvo: média de 3,75 por jogo.
- Somente 11º time com mais posse de bola: 49,93%

-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro

Não há, porém, uma relação direta, em números, que comprove a evolução apontada por Maurício Souza. Contudo, o time fez, contra o Náutico, na última terça-feira, três gols no mesmo jogo pela primeira vez após três meses.

- Contra o Cruzeiro: sete finalizações, sendo duas no alvo. Posse de bola: 41,37%.
- Contra o Náutico: sete finalizações, sendo seis no alvo. Posse de bola: 54,49%.
- Contra o Grêmio: 15 finalizações, sendo quatro no alvo. Posse de bola: 53,56%.
- Contra o Brusque: 12 finalizações, sendo seis no alvo. Posse de bola: 46,55%.
- Contra o Guarani: 17 finalizações, sendo cinco no alvo. Posse de bola: 45,96%.
- Contra o Bahia: seis finalizações, sendo uma no alvo. Posse de bola: 41%.
- Contra o CSA: 14 finalizações, sendo seis no alvo. Posse de bola: 43%.
- Contra o Tombense: nove finalizações, sendo três no alvo. Posse de bola: 55,76%.
- Contra a Ponte Preta: 15 finalizações, sendo duas no alvo. Posse de bola: 46,05%.
- Contra a Chapecoense: nove finalizações, sendo uma no alvo. Posse de bola: 50,54%.
- Contra o CRB: 12 finalizações, sendo cinco no alvo. Posse de bola: 53,52%.
- Contra o Vila Nova: dez finalizações, sendo cinco no alvo. Posse de bola: 59%.