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Dinamite lamenta indefinição política no Vasco e considera Brant vencedor

Ídolo e ex-presidente do clube disse que briga na Justiça por conta da eleição presidencial gera intranquilidade. Segundo ele, isso pode até afetar no rendimento dentro de campo

Roberto Dinamite foi presidente do Vasco entre 2008 e 2014 (Foto: Gilvan de Souza/Lancepress!)
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Ídolo do Vasco e presidente do clube entre 2008 e 2014, Roberto Dinamite disse que a indefinição na eleição presidencial prejudica o Cruz-Maltino. Segundo ele, com isso o clima na instituição não fica tranquilo e essa questão pode até afetar dentro de campo.

- É muito ruim para o Vasco, para a instituição. Gera uma intranquilidade. Você não sabe se as contratações que estão sendo feitas, caso se confirme a vitória da outra chapa, vão continuar. Esta indefinição é ruim num aspecto até técnico para o técnico e para os jogadores. Acho que essa definição precisa acontecer o mais rápido possível - disse Dinamite.

Para Dinamite, o vencedor da eleição é Julio Brant. Inclusive, ele já considera Eurico Miranda como ex-presidente (vale lembrar que o mandato dele só termina no dia 16 de janeiro. Com a última decisão da Justiça, a urna 7 da eleição foi anulada. Com isso, a chapa de Brant é considerada vencedora do pleito.

- Acho que o resultado das urnas confirmou a derrota do ex-presidente, que para mim já é ex, o atual já é o outro. Espero que se confirme isso. Temos que fazer as coisas certas, corretas. Acho que o Vasco precisa disso, o torcedor merece esse respeito. O Julio, sem aquela urna 7, ganhou a eleição - comentou.

Questionado qual seria o cenário que Brant encontrará caso sua vitória seja ratificada pela Justiça, Dinamite comparou o ambiente do clube como a política brasileira. Ele disse que fica muito difícil administrar com dívidas de administrações passadas.

- Essa coisa de clube é muito parecida com a política brasileira. Quando entra, você tem um passivo que você tem que cumprir, porque você é o presidente e tem que responder. Quando você sai, também deixa alguma coisa às vezes. O que se precisa dentro do clube, falando especificamente do Vasco, tem que tentar equilibrar as suas finanças. Eu quando fui presidente, entrei em 2008, tive que pagar contas de 2000. É uma situação que complica. Se fosse administrar só o meu período, eu teria como. Porque o Vasco estava há 10 anos sem patrocínio e nós conseguimos. Quando fui assinar o contrato com o patrocinador, tinha uma dívida anterior - afirmou o ex-jogador, que completou.

- Acho que tem que ser dado uma continuidade de uma administração clara, que busque não só pagar as dívidas, mas buscar parceiros. Para isso é preciso pessoas novas e por isso torço para que isso aconteça.

Se nada mudar nos tribunais, a chapa de Brant é favorita para vencer o pleito do Conselho Deliberativo, que deve acontecer no dia 15 de janeiro, e ser eleito novo presidente do Vasco.