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Possível saída de Marrony expõe cenário desafiador na Colina

Negociação com o Galo pode trazer alento aos cofres cruz-maltinos inicialmente. Porém, desafios de quitar pendências e se desdobrar em meio à pandemia continuarão intensos 

Diretoria cruz-maltina só aceita negociar o camisa 7 se o valor for depositado à vista (Foto: Divulgação/ Palmeiras)
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A possibilidade do atacante Marrony mudar de ares reflete um problema crônico do Vasco. Por mais que o Atlético-MG tenha feito uma proposta inferior ao qual a diretoria esperava pelo camisa 7 (os valores especulados da diretoria atleticano giram em volta de R$ 20 milhões), a urgência para o Cruz-Maltino resolver suas pendências financeiras tende a fazer mais uma promessa deixar o clube por um preço inferior às expectativas.

Neste sábado, a negociação seguiu em compasso de espera. O diretor de futebol do Atlético-MG, Alexandre Mattos, manteve a proposta de selar o acordo, mas parcelando o valor. Entretanto, o Cruz-Maltino só aceita concretizar a transferência de Marrony para a Cidade do Galo caso receba a quantia à vista.  

- Não posso falar nada sobre isso. Você sabe como funciona essas coisas. O que posso dizer é que estamos aguardando e pode ser que aconteça ou não. Ainda não obtive uma resposta do Vasco - afirmou o dirigente do Galo, ao site "Papo na Colina".

Após ter despontado aos olhos da torcida vascaína, o jogador de 21 anos chegou a ficar na mira de clubes como Porto, Sporting e Newcastle. No ano passado, sua multa rescisória era estipulada em 35 milhões de euros (R$ 148 milhões). 

Naquele contexto, o clube esperava negociar o atacante por 10 milhões de euros (por volta de R$ 56 milhões). No entanto, há uma sucessão de problemas que atropelaram o planejamento da diretoria nesta temporada. Jogadores e funcionários estão sem receber há quatro meses, enquanto alguns atletas ainda não viram a cor do dinheiro neste ano.

Por mais que o atacante seja a esperança de um alento a curto prazo nos cofres do Vasco, a possível venda de Marrony corre o risco de ser um mero paliativo e não estancar os problemas que assombram a Colina.