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CEO do Vasco explica reformas em São Januário e cogita ir à Justiça pelo Maracanã

Luiz Mello afirma que ainda não recebeu resposta dos administradores do estádio para mandar o jogo contra o Palmeiras no local

Luiz Mello é CEO da SAF do Vasco desde setembro do ano passado (Joel Silva/LANCE!)
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Antes da estreia no Campeonato Brasileiro, o CEO da SAF do Vasco, Luiz Mello, concedeu entrevista coletiva para explicar alguns assuntos extracampo que impactam diretamente no futebol, como São Januário. O dirigente avaliou as melhorias que o estádio deve receber para a competição.

- A gente resolveu fasear as mudanças. Primeiros focamos no CT, como no estacionamento, equipamentos, demos uma nova estrutura no profissional. Depois demos estrutura na base, na Pousada do Almirante. O problema de São Januário é que nunca teve uma reforma estrutural. Eu vou limpar, mas vou ter um problema estrutural. Não é simplesmente um tapa, uma pintura. É necessário tempo - disse o dirigente, que deu maiores detalhes da complexidade da situação:

- Quando tivemos tempo, melhoramos o gramado. Como SAF temos que manter, a manutenção de São Januário é complexa. Eu sei que o torcedor quer uma arena. A gente tenta, mas não vai ser tão rápido. Mudamos o gramado, vamos mudar a ticketeira, os bares. É um processo.

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Além de São Januário, o Vasco quer também fazer parte da administração do Maracanã, mas o clube vem sofrendo resistência quanto a isso. Luiz Mello lembrou que a concessão do estádio está com a dupla Fla-Flu até o dia 25 de abril e, caso tenha um novo Termo de Permissão de Uso (TPU), o Vasco quer ao menos sentar na mesa para o debate.

- Maracanã é um tema importante. O Vasco sempre disse que quer estar dentro do Maracanã e é inaceitável não estarmos na mesa para discutir isso. Conversamos com todos, trouxemos parceiros importantes e vamos brigar pelo Maracanã. Outubro do ano passado falamos que queríamos participar e não é possível que não vamos ser nem chamados. O Vasco tem interesse em participar do Maracanã e vamos brigar pelos nossos direitos. Temos feitos reuniões, apresentamos nossas dúvidas, deixamos o Ministério Público dentro desse processo, o TCE - afirmou Luiz Mello, que completou.

- Até entramos na Justiça no ano passado para jogar contra o Sport no Maracanã. A gente entende o tamanho do Vasco e a torcida entende que o Maracanã é a casa do Vasco. Se tiver que entrar na Justiça, a gente vai estar disposto a fazer isso sim. O Vasco entende que tem legitimidade para brigar. O Vasco cumpre com todos os requisitos. Pensando nos próximos 50 anos do edital, o Vasco precisa fazer parte - afirmou.

O Vasco faz o primeiro jogo como mandante na segunda rodada, contra o Palmeiras, no dia 23. O Cruz-Maltino solicitou jogar no Maracanã, mas até agora não foi respondido pela administração do estádio.

- O primeiro ofício foi no dia 23 de março e desde então reforçamos esse pedido. O Fluminense joga no sábado, então o Maracanã está livre. O TPU termina no dia 25, e eles não podem pensar na frente, já que nem podem estar sentados na cadeira. A gente tem interesse de jogar esse jogo no Maracanã.

Quanto à discussão sobre o futuro do futebol brasileiro, Luiz Mello explicou os motivos que fazem o Vasco estar com a Libra, que dá vantagens financeiras a Flamengo e Corinthians.

- Liga é um tema que é até injusto falar em dois minutos. O que a gente discutiu em 2016 para 2023 pode não fazer sentido hoje, ainda mais para um futuro de uns 50 anos. Entendemos que grande parte dos clubes grandes em audiência e dentro desse grupo podemos propor algumas mudanças. A gente entende que possa ter outras mudanças. A unanimidade é algo que tem que ser modificada. Estou pensando no próximo ciclo. Dentro da Libra o Vasco se posiciona. Há grupos de clubes que se falam. Hoje já é melhor do que antes. É isso que a gente está tentando buscar, para que essa convergência seja melhor. O Vasco hoje está na Libra e atento ao mercado. Em 2024 acaba o contrato de TV - explicou.

OUTROS ASSUNTOS

SÓCIO-TORCEDOR

- A gente analisou desde o ano passado que o sócio-torcedor tem a vertente do check-in. A gente analisou todos os jogos no Rio, fizemos uma análise histórica sobre isso. No borderô da FERJ já tinha isso. A CBF entrou com isso, mas não nos aprofundamos neste tema. Vimos que teria um impacto de alguns milhões e remodelamos o programa de sócio. Com uma mensalidade era mais barata do que o ingresso. A quantidade de sócios não era condizente porque não vinha. Então a gente resolveu atacar os check-in, a questão da CBF para que se tenha o melhor programa. É um processo e estávamos discutindo a quase três meses. O mercado terá que se adaptar.

UTILIZAÇÃO DO DINHEIRO
- Questões de confidenciabilidade. Pagamos mais de R$ 30 milhões no RCE. Tiveram uma série de coisas que foram feitas. O dinheiro usado é compartilhado semanalmente com a 777 Partners e tem sido acompanhado por eles. Tem servido para pagamento de salários, fornecedores, dívidas e tem ocorrido essas quitações a longo prazo.