Barreira do Gigante

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Campello vê prioridades antes de reforçar o Vasco e diz confiar no elenco contra rescisões por atrasos

Mandatário cruz-maltino entende que colocar as finanças em ordem durante a pandemia do novo coronavírus é mais importante no momento e observa parceria dos jogadores

Elenco do Vasco está com três meses de salários atrasados. Já pode haver debandada (Rafael Ribeiro/Vasco)
Escrito por

Na mesma transmissão em que falou sobre questões financeiras em meio à pandemia de COVID-19, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, também foi questionado sobre reforços. E manteve os pés no chão. Para o mandatário, é preciso organizar o clube antes de, com recursos próprios, ir ao mercado.

- Temos muita coisa para pensar antes de pensar em reforços. Não sabemos quando o futebol vai voltar, se vai voltar, quando o campeonato retorna. Não é momento de se pensar nisso. É de se pensar no que a gente tem, sanar as dificuldades - alertou o presidente, emendando sobre a posição dos jogadores, revelada pelo capitão, Leandro Castan, de quererem receber os vencimentos anteriores à pandemia antes de negociarem eventual redução nos salários:

- Você perguntou se os atletas têm razão: o credor tem sempre razão. O clube está devendo aos atletas e é natural que eles estejam insatisfeitos, embora demonstrem que entendem o esforço do clube para regularizar essa situação. Acho que precisamos conversar, bater papo, demonstrar o que está sendo feito, as possibilidades. Não acredito que os atletas vão ficar afastados do clube para superarmos as dificuldades juntos - avalia Campello.


O Vasco soma três meses de salários atrasados. Os jogadores podem entrar na Justiça e pedir a rescisão salarial. O presidente do clube de São Januário volta a admitir os problemas financeiros do Vasco, mas entende que o comportamento do elenco denota parceria e compreensão.

- O Vasco, até antes da paralisação, tinha dois meses de atrasos salarial. Só a partir do terceiro mês se proporciona ao atleta a condição de encerrar o contrato na Justiça. Com essa pandemia, se já tínhamos dificuldades, elas aumentaram e muito. Estamos trabalhando e muito. Não acredito, até pela parceria, pela forma como os jogadores se comportaram em 2018 e 2019, passando por momentos difíceis se mostrando parceiros do clube, não acredito que alguém ingresse na justiça. Não tive informação de qualquer atleta pensando nesse movimento - completou.