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Em balanço final da reconstrução do futebol do Vasco, Alexandre Pássaro diz: ‘A partir de agora serão ajustes’

Diretor executivo de futebol comandou a reformulação do Cruz-Maltino e, amparado por números, confia que o grosso do trabalho já foi feito antes do início da Série B do Brasileiro

Alexandre Pássaro chegou ao Vasco após passagem pelo São Paulo (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco.com.br)
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As lacunas que estavam visíveis ao departamento de futebol do Vasco foram preenchidas com contratações que foram feitas a uma semana do início da Série B. O clube considera que a reconstrução do elenco, com redução de custo, mas qualidade suficiente para a luta pelo acesso foi feita. O diretor executivo, Alexandre Pássaro, considera que serão feitas alterações pontuais de agora em diante.

Com um uma oratória alimentada por números e um repertório que valoriza as ciências, o dirigente entende que o vaivém semana a semana foi bem feito. Jogadores dispensados, outros afastados, rescisões ocorrendo pouco a pouco e reforços chegando em diferentes momentos. Sem falar do que fica nos bastidores.

- Teve uma troca bem grande, bem representativa dos nossos trabalhos, métodos e processos aqui dentro do CT, dentro do departamento de futebol. Em todas as áreas: física, médica, de mercado, de análise de desempenho, etc. Tudo para que a gente comece a Série B sólido, fundamentado e que, agora, foque só na competição - explicou Pássaro, antes de emendar:

- Para que a gente não precise mais focar em reestruturação, processos, modificações internas, mas sempre ajustes. A partir de agora serão ajustes, e não uma construção - arrematou.

Uma análise crítica que o dirigente já havia feito era de que havia muita juventude nos elencos do Vasco dos últimos anos. Apesar da qualidade que demonstraram ou não, no Cruz-Maltino ou noutros clubes, a inexperiência na competição pesou, no entendimento do responsável pelo futebol do clube.

- Se juntasse o elenco antes da estreia na Série A do ano passado, somados todos os jogadores, havia cerca de 900 jogos de Série A ou B. Ou seja, tinha uma experiência carregada de 900 jogos de Série A e B. E esse elenco que inicia agora, sábado, a Série B, tem 1935 jogos somados. Isso quer dizer um aumento de mais de mil jogos na experiência - valorizou.

-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro

Os argumentos do dirigente se esmiúçam ainda mais quando ele cita a quantidade de jogadores que a equipe possuía com menos de dez jogos na competição. Antes da temporada passada eram 18 e, agora, são nove, pelos cálculos apresentados por ele na última quinta-feira.

Tecnicamente, o Vasco conseguiu, é verdade, jogadores que estiveram em elencos da parte de cima da tabela da última Série A. Vanderlei esteve no Grêmio e Morato no Bragantino, por exemplo. 

- Garante que vamos ganhar sábado ou que vamos ser campeões? Claro que não. Mas diminui o nosso risco porque existe uma quantidade maior de jogadores e jogos e está todo mundo familiarizado com esse tipo de logística e estratégia de competição por pontos corridos - pondera Alexandre Pássaro.

A bola começará a rolar para o Vasco no principal compromisso da temporada em pouco mais de 24 horas. Começaremos a ver quão certeiros foram os cálculos.