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Ataque? Defesa? Conheça o estilo dos postulantes a novo técnico do Vasco

De Lisca a José Morais, as características de trabalho, de estilo de jogo e tamanho de carreira são diferentes caso a caso. LANCE! apresenta cada um ao torcedor

Lista de postulantes ao cargo de técnico do Vasco ainda é grande (Foto: Divulgação)
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O momento no Vasco é de definição do novo treinador. Ou de indefinição. Nomes possíveis, apesar do perfil diferente do que o antecessor, Abel Braga, levava ao clube. Mas cada um tem características e carreiras diferente. O LANCE! elenca, abaixo, o que os profissionais que podem vir a ser o novo comandante cruz-maltino têm para oferecer ao clube de São Januário.

Jair Ventura ficou conhecido pelo sucesso no Botafogo de 2016/2017. O time demonstrava grande vigor físico e poder de marcação. Na segunda parte do trabalho, e se repetiu no trabalho desenvolvido no Santos, os times foram mais "soltos", atacando com mais liberdade. No Corinthians, também pelas características do elenco, a equipe formada foi pouco ofensiva. Neste caso, o Vasco teria o benefício de ter na linha defensiva o menor dos problemas enfrentados no ano até aqui.

Zé Ricardo passou pelo Vasco entre 2017 e 2018, e pediu demissão em meio a incertezas e turbulência do último período eleitoral e do início da atual gestão vascaínos - estamos novamente em ano eleitoral. Dentro de campo, colocou jovens como Evander e Paulinho para jogar. Lidou com um grupo em constante mutação e teve mais sucessos que insucessos (57,2% de aproveitamento). Já era conhecedor do clube mesmo antes desta passagem como treinador principal. Dentro de campo, tem como característica a tentativa de transição segura da defesa ao ataque.

Ramon Menezes seria uma oportunidade rara no mundo do futebol. Se não é veterano e vencedor na função como Abel, poderia centralizar as críticas e, assim, tentar blindar os jogadores das crise pelo respeito interno e externo. Enquanto meia, teve três passagens pelo Cruz-Maltino - uma, inclusive, na época mais vitoriosa da história recente do clube (1996-2000). O hoje auxiliar já tem relação direta com os jogadores. Em tese, já sabe o que precisa melhorar na equipe.

Já sondado na primeira vez em que Abel ameaçou deixar o cargo, Eduardo Barroca está no Coritiba e optou por permanecer. No caso de uma eventual nova investida vascaína, levaria para São Januário a boa fase vivida no clube paranaense, apesar da eliminação na primeira fase da Copa do Brasil. Em 2019, fez um bom primeiro turno da Série A do Campeonato Brasileiro pelo Botafogo. Demitido, comandou o Atlético-GO no segundo turno da Série B nacional, e obteve o acesso. Busca reter a posse de bola, mesmo que, por vezes, de forma pouco eficiente. No trabalho atual, alterna entre o jogo apoiado, mais ofensivo, e o jogo reativo, isto é, baseado em contragolpes.

Por sua vez, Thiago Larghi se destacou no Atlético-MG de 2018. Sob as ordens dele, o time que apresentava futebol ofensivo, que aproveitou da boa fase (ou potencializou os méritos) de Róger Guedes e Ricardo Oliveira.

Lisca é conhecido pelo carisma, mas coleciona também inegáveis bons trabalhos. Atualmente, comanda o América-MG, líder do Campeonato Mineiro. A personalidade forte, as declarações e comemorações junto à torcida sempre somam no pacote, mas há críticas relacionadas ao trato interno nos clubes por onde passou.

Outro de personalidade forte é Argel Fucks, de estilo enérgico tanto em treinos quanto à beira do campo. Contudo, alterna bons trabalhos de curto e médio prazo com outros de pouco sucesso imediato seguido de demissão.

José Morais, português oferecido ao clube, tem trabalhos em diferentes países e continentes. Ex-auxiliar-técnico de José Mourinho, ele é conhecido por preferir utilizar o 4-1-4-1 como esquema tático. Há variações, mas a utilização de extremos, ou pontas, é uma constante na carreira do europeu, assim como vem sendo habitual no Vasco dos últimos anos.