A péssima notícia de que José Aldo está lesionado na costela deixa uma nuvem de tensão sob o mundo do MMA. Embora o problema pareça ser grave, a maior organização de MMA do mundo ainda não tomou uma decisão sobre o adiamento ou não do confronto entre o campeão e o irlandês Conor McGregor, escalado para acontecer na luta principal do UFC 189, no dia 11 de julho, em Las Vegas (EUA). O treinador de Aldo, Dedé Pderneiras, diz que tudo depende de um laudo do exame feito para constatar a gravidade da lesão.
Em entrevista ao Combate.com, Pederneiras afirmou que o brasileiro está "arrasado" com a situação e que, apesar de já ter chorado, quer seguir na luta caso isso seja possível e esteja ao alcance de sua equipe.
- Ele chorou, quer muito essa luta, foi um investimento de todos os lados. Ele está arrasado, quer a luta de qualquer jeito. Agora tem que esperar o resultado do exame, o laudo. O Aldo está sentindo muita dor. Ele arriou depois do golpe, esperou acabar o round e disse que não dava para continuar. Foi a primeira vez na vida dele que fez isso. Já apanhou muito aqui e nunca fez isso. Se a fratura for constatada realmente, o Aldo vai ter que ficar parado, sem fazer nada de três a quatro semanas até consolidar, para depois começar a fazer qualquer tipo de exercício sem forçar a costela. Com isso, ele precisaria do tempo normal para fazer uma luta: um camp de três meses. Acredito que essa luta não aconteceria antes de outubro - lamentou.
O UFC ainda não se pronunciou oficialmente e aguarda o laudo médico para avaliar as condições de José Aldo seguir ou não na disputa do cinturão dos penas prevista para o UFC 189.