Dia 28/10/2015
05:07
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Superar os prognósticos da matemática, operar milagres em campo, tudo isso que se tornou marca registrada do Fluminense nos últimos anos, é muito bom depois que acontece. Antes, porém, o sofrimento a que o torcedor tricolor é submetido tem sido quase tão grande quanto a alegria que as reviravoltas históricas proporcionam.

Para não ser obrigado a contar sempre com intervenções divinas, o time das Laranjeiras terá de mudar uma característica de sua campanha na Libertadores até então: o fraco desempenho dentro de casa, com dois empates e uma vitória magra no Engenhão.

A própria experiência mostra que vencer dentro de seus domínios é requisito básico nas competições no estilo mata-mata. Na Libertadores de 2008 e na Copa Sul-Americana de 2009, um algoz chamado LDU (EQU) impediu o time de ser campeão, mas não mudou o fato de que se garantir em casa é meio caminho andado rumo ao sonhado primeiro título internacional. Especialmente se for obrigado a disputar os jogos de ida quase sempre na condição de mandante.

– Sabemos que atuar no Paraguai não é fácil, mas vamos ter a primeira partida em casa para chegarmos lá mais tranquilos. Sabemos que, progredindo nas fases, não vamos decidir em casa. Já é um fator reverso que teremos e precisaremos trabalhar em cima disso. Temos que aproveitar os jogos em casa – destacou Ricardo Berna.

Para o Tricolor disputar uma segunda partida em casa nesta Libertadores, somente se chegar à final e o rival for o Once Caldas (COL), pior segundo colocado da fase de grupos. Sendo assim, que o Fluminense volte a ser imbatível em jogos internacionais em casa, como vinha sendo desde 2008.

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