Dia 28/10/2015
04:42
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Estreante do Atlético-PR na noite da última quarta-feira, o volante Robston comemorou seu bom início pelo Furacão. Com dois gols do atacante Nieto, a equipe derrotou o Paulista por 2 a 0 e eliminou o jogo de volta, garantindo vaga nas oitavas-de-final da Copa do Brasil.

- Não podia ser melhor. Foi uma vitória importante, eu estava sem jogar há um mês. Estrear num clube grande como o Atlético-PR foi bom para pensar em ter uma sequência pelo clube.

O tempo afastado dos gramados se deu em virtude de sua contratação junto ao Atlético-GO. Após seis anos no clube goiano, o jogador chegou a ausentar-se dos treinamentos e pediu valorização salarial, mas não obteve sucesso.

- Fiquei muito tempo lá. Quando fui tentar uma conversa com o presidente (Valdivino de Oliveira) sobre aumento de salário, não houve retorno.

O jogador justifica a vontade de deixar o Dragão com a busca por atuar numa região cujo futebol tem maior visibilidade:

- Eu estava buscando espaço num cenário maior, com mais visibilidade. Preciso fazer minha vida financeira, acho que saí para o clube certo. Tenho tudo para ir bem aqui.

Ofensividade é arma do volante

Apesar da cobrança natural por características como desarme e marcação, Robston, autor de 48 gols em 231 partidas pelo Atlético-GO, tem no apoio constante ao ataque seu diferencial. Segundo ele, essa é uma das razões pelas quais foi o Atlético-PR buscou sua contratação:

- É um diferencial que tenho. Vim para cá por conta dessas características e espero recuperar o ritmo de jogo. Os volantes se destacam quando saem bem e marcam gols. O fundamental é a marcaçao, mas, quando se apoia bem, se aparece mais. Isso é raro hoje e faz a diferença.

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