Dia 01/03/2016
00:57
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O técnico Juan Carlos Osorio tem tido dificuldade para implantar no São Paulo a principal característica de seus métodos de trabalho. Em entrevista à ESPN Brasil, o comandante colombiano admitiu que os jogadores não reagiram bem ao rodízio, filosofia na qual o time é trocado a cada jogo para evitar o desgaste físico, entre outras coisas.

- Vocês viram que a reação dos atletas não foi a melhor, mas não levo para o pessoal. Quando comecei com mudanças, os atletas não reagiram bem, mas, com os jogos, os resultados, entendem. A ideia de rodízio é um princípio de vida, não de jogo: todo ser humano é importante - afirmou Osorio, em entrevista ao programa Bola da Vez, que vai ao ar na noite desta terça-feira.

O treinador argumentou a favor de sua proposta de jogo, enaltecendo que não faz sentido um atleta permanecer no elenco se não for utilizado. No último jogo, contra o Goiás, no sábado, Osorio mexeu em diversas posições com relação ao confronto anterior e o time sofreu uma goleada por 3 a 0.

- Se não pudesse ajudar, poderia ir embora. Isso permite que o outro descanse e esteja fresco para o outro jogo. O mais importante é competitividade. Agora, vamos ter o segundo turno (do Brasileiro), Copa do Brasil... Temos que rodar - afirmou.

De fato, houve desconforto público de alguns atletas com o técnico, não se sabe exatamente se pela chegada do rodízio. O meia Michel Bastos reclamou de ser substituído no empate por 0 a 0 contra o Fluminense, no Morumbi. Após o mesmo confronto, o atacante Centurión foi às redes sociais dizer que não faria milagre entrando apenas no fim da partida.


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