Se o Inter tem dificuldades para remontar seu meio-campo ideal nas próximas duas partidas, ao menos conta com um argentino canhoto que tem prestígio junto a torcida e o chefe. Não, não é D’Alessandro. O meia Dátolo preencheu a lacuna que as ausências simultâneas do camisa 10 e Oscar.
O bom momento, no entanto, surpreende o ex-Boca e Banfield. Ele não acreditava em adaptação tão rápida e atuações tão convincentes em tão pouco tempo – tem apenas 10 jogos no clube gaúcho.
- Sinceramente, não esperava isso. Mas também vim com a ilusão de fazer o melhor para o Inter. Me deram a chance de vestir essa camiseta, e isso fez eu pensar que era meu ano, meu clube, que seria o melhor ano do que quero para mim. E trabalhei, tive ajuda dos meus companheiros também, e quero seguir melhorando. É a forma de agradecer ao clube por ter me contratado - revelou Dátolo.
Nestas partidas que esteve em campo, o camisa 23 marcou cinco gols. A média é de atacante: um gol a cada dois jogos. Como atuava de forma diferente na Argentina, onde teve mais sequência, pelo lado esquerdo do losango de meio-campo, a quantidade de gols era escassa.
- Nunca fiz tantos gols. Me sinto feliz, cômodo de estar aqui, com os companheiros. Quando se joga assim, as coisas acontecem. É chave se integrar ao grupo, e através do esforço e dos gols, agradeço muito ao grupo - disse.
Dátolo será o titular no domingo, às 16h, contra o Canoas, no Beira-Rio. Este será o último teste colorado antes do confronto com o Santos, às 22h de quarta-feira, também em casa, mas pela Libertadores.