Mano Menezes evitou fazer projeções a longo prazo para a montagem de sua Seleção. O técnico, contudo, traçou a Olimpíada de Londres como o limite até a consolidação maior de seu time-base.
Mano disse que a produção de talentos no futebol brasileiro não permite que a janela de testes seja fechada, mas a Copa das Confederações e 2013 já deverá apresentar um encaminhamento do que deve ser o time de 2014.
- Vai chegar um momento em que o trabalho vai estar consistente a tal ponto que todos vamos entender que o grupo principal é aquele. Pós-Olimpíada, onde noó já teremos ultrapassado a metade desse período e vamos pensar prioritariamente na Copa das Confederações e na Copa. A Seleção não vai se fechar. Penso que não deve se fechar nunca, sempre deve deixar alguma possibilidade aberta - ressaltou.
Mano disse ainda que sente pressão para conquistar um bom resultado em competições secundárias, como a Copa América e a Copa das Confederações, que ainda podem ser laboratórios de testes.
- Me sinto relativamente pressionado desde o primeiro dia que assumi a Seleçao, mas pressionado a fazer um bom trabalho, a estabelcer parâmetros confiáveis. A pressão não vai ser maior nem menor em situações específicas. Já somos maduros o suficiente para saber o que é um bom trabalho, saber chegar numa Copa do Mundo independetemente da Copa América, da Copa das Confederações - completou.