O volante Lucas Leiva revelou nesta quarta-feira com quem conta no papel de marcadores da Seleção: os atacantes. Em entrevista coletiva, o jogador do Liverpool (ING) expressou a importância dos homens de frente no sistema tático montado pelo técnico Mano Menezes.
- O futebol já não permite que os atacantes não tenham função defensiva também. Sabemos que as equipes são bem preparadas taticamente e que os jogadores de frente iniciam uma parte defensiva importante. Aos volantes, cabe dar suporte maior, dando liberdade para esses jogadores de frente chegarem com qualidade e criar - afirmou.
Em tese, o compromisso defensivo de toda a equipe daria liberdade para que todos também pudessem chegar ao ataque. Não é, no entanto, o que pensa Lucas:
- Muito se espera dos volantes no Brasil, que cheguem à área e façam gols, mas temos de ter consciência de que temos jogadores ofensivos de qualidade, que conseguirão criar situações de gol.
Equilíbrio de idades
Lucas minimizou a juventude do quarteto ofensivo da Seleção que disputará a Copa América. Robinho, o mais velho, está com 27 anos. Os demais, apesar de experientes, ainda são novos: Neymar (19), Alexandre Pato (21) e Paulo Henrique Ganso (21).
Para o camisa 5 brasileiro, a mescla com outros nomes experientes, principalmente na defesa, criará uma mistura ideal na Seleção.
- Sabemos que jogadores como Lúcio e Julio Cesar já têm uma bagagem grande na Seleção e viveram muitas coisas, momentos difíceis, eles podem nos passar muita coisa. Apesar de jovem, temos jogadores disputando competições importantes há muito tempo. É hora de mostrar isso na Seleção - disse.