O São Paulo anunciou nesta quinta-feira a renovação de Emerson Leão. O contrato, que terminaria após o Brasileiro, foi estendido até dezembro de 2012. Apesar da decisão, ela não foi unânime no clube. O presidente Juvenal Juvêncio foi pressionado pela “velha guarda”. Em dúvida sobre manter ou não o treinador, acabou cedendo.
Sem Luiz Felipe Scolari, que segue no Palmeiras, e Paulo Autuori, com a seleção do Qatar, Juvenal não viu no mercado possibilidade de escolha para até o fim do ano. Isso porque queria alguém para técnico na escolha de reforços e pré-temporada. Vanderlei Luxemburgo, no Flamengo, também foi comentado, mas houve rejeição.
Em sete partidas, duas vitórias, um empate e quatro derrotas – 33% de aproveitamento. Eliminado da Sul-Americana, Leão precisa vencer o Santos e torcer por tropeços de Coritiba, Figueirense e Inter para buscar vaga na Libertadores. Apesar do retrospecto ruim, pesou a seu favor a postura como trabalhou nos 39 dias entre CT, viagens e jogos.
Desde a contratação, anunciada em 24 de outubro, havia acordo para que Leão continuasse. Após conversa quarta-feira, ontem as partes se reuniram novamente e assinaram contrato. O treinador recebeu ajuste salarial, apalavrado anteriormente, e segue sem multa rescisória.
De contrato novo para permanecer, Leão acredita em um 2012 diferente para o clube, que termina seu terceiro ano sem título e pode ficar sem vaga para a Libertadores.