A eliminação para o Millonarios na Copa Sul-Americana pode não deixar apenas feridas emocionais para o Grêmio. O clube gaúcho também se preocupa com a situação dos seus jogadores após a confusão com o árbitro Carlos Vera, no Estádio El Campín. Elano agrediu o juiz, além de Anderson Pico, Werley e Léo Gago terem sido citados na súmula. O jurídico já tem a defesa preparada para o meia, principalmente.
O assunto mobiliza atual e futura direção. O diretor jurídico Gustavo Pinheiro tem pronta a argumentação com relação ao camisa 7. Mas não recebeu notificação nenhuma da Conmebol. Só a partir do documento chegar ao clube que o Tricolor toma alguma atitude.
- Nos preocupamos porque o Elano é importantíssimo para o Grêmio. O departamento jurídico do Grêmio já preparou a defesa, tive acesso, e o presidente Fábio Koff também tem mantidos contatos na Conmebol. Vamos aguardar, mas contamos com o Elano – explicou o diretor executivo Rui Costa.
A confiança, porém, é que o Grêmio consiga se safar de uma punição mais séria. Futuro integrante do Departamento de Futebol para lidar apenas das questões jurídicas, Gabriel Vieira crê em desqualificação das acusações da súmula, por conta da ausência de imagens para a punição dos três citados posteriormente. Pico por suposta agressão, Werley por uma cusparada e Gago por ofensas.
O contexto sul-americano é diferente para os clubes. Ao invés de passar por um processo de julgamento, como no STJD por exemplo, as situações são definidas por um Tribunal de Penas, o que torna a comissão arbitrária. Assim, as decisões complicadas de serem rebatidas. Além disso, dificulta também as explanações de defesa.