Dia 01/03/2016
03:38
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O Flamengo nomeou dois responsáveis pelos cuidados com a Gávea, mas a sede do clube não tem recebido a mesma atenção sob a nova gestão. Dois aparatos usados pelos esportes olímpicos, que também foram escanteados, estão abandonados pelo clube.

No fim de novembro deste ano irá completar um ano que o Ginásio Cláudio Coutinho foi incendiado e, desde então, não houve a reforma para recuperá-lo.

Em julho deste ano, a nova diretoria recebeu R$ 667 mil da seguradora para usar na reconstrução do local, mas ainda não houve mobilização para o reparo.

Além disso, a piscina olímpica, que era usada pelos atletas dos esportes aquáticos, segue desativada e sem previsão para voltar a ter o funcionamento retomado. Isso porque foi verificado que havia uma rachadura no local, o que provocava o vazamento e, consequentemente, gerava um gasto significativo com a conta de água.

A atual direção alegou corte de despesas na época, mas não providenciou, ainda, a reforma do local.

Outro agravante que atinge o poliesportivo diz respeito aos atrasos do salário do time de basquete, que completará o terceiro mês consecutivosem receber.

O curioso é que, apesar dos cortes em algumas modalidades olímpicas como ginástica e natação, o Flamengo contratou um executivo para a pasta – Marcelo Vido, que estava no Minas Tênis Clube – e ainda conta com o vice, Alexandre Póvoa. A nova gestão justificou a exclusão de alguns esportes pelo fato de não serem autossustentáveis.

Projetos de Leis aprovados

O Flamengo informou, na segunda-feira, por meio do site oficial, a aprovação de mais dois projetos da Leis de Incentivo, resultando em mais R$ 12,4 milhões para investir na base do vôlei, basquete, futsal e tênis, além da capacitação de atletas de alto rendimento do remo e canoagem. O prazo de captação é até o ano que vem.

São, no total, cinco projetos aprovados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Isso poderá fazer com que o clube consiga atrair até R$ 35 milhões em investimentos.

O uso dessa lei é uma alternativa que está sendo usada pelos clubes para manter ou resgatar os esportes olímpicos, especialmente voltados para a formação de atletas de alto rendimento.

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