Dia 01/03/2016
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Investigados pela Justiça dos Estados Unidos e da Suíça, os processos de escolhas das sedes das duas próximas Copas do Mundo, 2018, na Rússia, e 2022, no Qatar, por existirem suspeitas de compra de votos, sofrerão rigor ainda maior do Comitê de Ética da Fifa, que é responsável pela investigação interna do caso.

- A CâmeComira de Investigação independente do Comitê de Ética da Fifa está tomando vários procedimentos contra dirigentes suspeitos de quebrar o código de ética da Fifa, com base nas descobertas sobre a investigação das (escolhas das) Copas do Mundo de 2018 e 2022. Se novas evidências surgirem, a Câmara de Investigação vai aumentar o número de suspeitos - disse, em comunicado, nesta quarta-feira, o investigador responsável pelo Comitê interno da Fifa, Cornel Borbely.

O comunicado de Cornel Borbely foi feito depois que o Procurador-geral da Suíça, país onde fica a sede da Fifa, Michael Lauber, ter dito que investiga mais de 100 casos de movimentações bancárias suspeitas e lavagem de dinheiro, organizados por membros da entidade.

No fim do mês de maio, sete dirigentes da Fifa, dentre eles o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foram presos, acusados de corrupção. Caso fiquem provadas as suspeitas de compra de votos para a escolhas das sedes dos Mundias, as próximas Copas poderão ter novos destinos, segundo afirmou Domenico Scala, diretor da entidade máxima do futebol mundial.

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