Dia 28/10/2015
04:53
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Então a Seleção Brasileira só entrará no palco mundial de fato e de direito do futebol brasileiro se Neymar e boa companhia nos levarem até a final? Quer dizer que Fortaleza, inegavelmente das mais apaixonadas (e apaixonantes) cidades do futebol pode assistir a dois jogos da Seleção anfitriã, e o Rio de Janeiro só terá o privilégio de abrir as portas e os braços do Redentor numa decisão, com todo o peso atômico, histórico e histérico do Maracanazo de 1950?

De fato, e mais que nunca agora, tenho a certeza absoluta que foram os cartolas brasileiros que fizeram a tabela. Só eles para não pensarem no absurdo de não levar a Seleção ao menos uma vez para o Rio. Ou é a profana prepotência brasuca quando se trata de futebol (nunca é o Brasil que é derrotado, é a Seleção que perde...), ou é mesmo a santa burrice que impera em nossa administração imperial – para usar o termo mais ameno que veio à cabeça.

Fazer política e média é esporte nacional e internacional. Mas não levar ao menos um jogo do país-sede para o estádio principal só aconteceu em 1974. Deu Alemanha, então, no Olímpico de Munique, só visitado na decisão. Que a história se repita como festa – para os brasileiros.

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