Dia 01/03/2016
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A demissão de Oswaldo de Oliveira foi a quarta da gestão Paulo Nobre, iniciada em 2013, e a quinta da década no Palmeiras. Desde 2010, apenas Luiz Felipe Scolari e Gilson Kleina tiveram trabalhos mais longos. O restante dos comandantes sofreu por conta do pouco tempo no clube.

Desde Ricardo Gareca, contratado em maio do ano passado, os técnicos no clube não conseguiram chegar nem a seis meses no cargo. Depois de Oswaldo, o Verdão negocia com Marcelo Oliveira e pode anunciar em breve a chegada do treinador. Veja os números dos comandantes alviverdes nos últimos cinco anos:

LUIZ FELIPE SCOLARI


(Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)

Chegou em junho de 2010, e passou dois anos e três meses no comando técnico do Verdão. Nesta segunda passagem, conquistou a Copa do Brasil, em 2012, mas ficou marcado por comandar o time em boa parte da campanha que culminou na queda à Série B naquele ano, além de polêmicas até no elenco. Foi demitido em setembro de 2012, e nessa passagem pelo clube fez 154 partidas: 65 vitórias, 47 empates e 42 derrotas. O aproveitamento foi de 52,4% dos pontos.

GILSON KLEINA


(Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)

Contratado em setembro de 2012 com a responsabilidade de fazer o Verdão se livrar da queda, o ex-comandante da Ponte Preta nada pôde fazer, mas seguiu no clube. Passou um ano e oito meses no Palmeiras, e pelo clube conquistou a Série B, em 2013. Renovou contrato para o centenário, mas acabou demitido em maio de 2014, depois de derrota para o Sampaio Corrêa, na Copa do Brasil. Em 105, conquistou 56 vitórias, 20 empates e sofreu 29 derrotas. Seu aproveitamento foi de 59,7%.

RICARDO GARECA


(Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)

Depois de um período de entrevistas com candidatos ao cargo, o Palmeiras se decidiu por Ricardo Gareca. O argentino chegou em maio, mas teve um período de adaptação e começou a trabalhar em junho. Foram, porém, apenas três meses na Academia de Futebol. Com dificuldade para fazer o time embalar, acumulou derrotas, pagou pela ausência de Fernando Prass, a má fase de Fábio e do time, sendo demitido em setembro. Apesar de toda expectativa, o ex-técnico do Vélez conseguiu em 13 jogos apenas quatro vitórias, um empate e oito derrotas, com 33,3% de aproveitamento.

DORIVAL JÚNIOR


(Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)

Mais uma vez, o Palmeiras buscou um técnico para sair do buraco. Dorival Júnior chegou em setembro do ano passado, apostando na chance de fazer o time reagir no Brasileiro e iniciar o trabalho para esta temporada. O ex-jogador do Verdão e sobrinho do ídolo Dudu até começou bem, mas na reta final do Nacional iniciou uma queda livre, e chegou até a última rodada com chance de cair - salvou-se graças ao Santos e ao empate com o Atlético-PR. Em 8 dezembro, um dia após o término da competição, para sua surpresa, foi demitido. Fez 20 jogos, com seis vitórias, cinco empates e nove derrotas - aproveitamento de 38%.

OSWALDO DE OLIVEIRA


(Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press)

Foi apresentado ainda em dezembro como o escolhido para comandar a revolução na Academia de Futebol. O técnico levou o time à final do Paulista e perdeu a decisão nos pênaltis para o Santos. O início ruim no Brasileiro fez com que a pressão se tornasse insustentável, e nessa terça-feira o clube decidiu mandá-lo embora após pouco mais de cinco meses no clube. Contando amistosos, foram 31 jogos, 17 vitórias, sete empates e sete derrotas, e um aproveitamento de 62,3%.

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