O Flamengo já deixou claro que quer mandar o jogo contra o Coritiba, no dia 6 de junho, para o estádio Mané Garrincha, em Brasília. No entanto, um entrave entre a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e a Federação Brasiliense de Futebol (FBF) pode impedir que a partida seja realizada na capital federal, obrigando que não saia do Rio de Janeiro.

A Ferj determina que 5% da renda bruta dos jogos com mando de seus filiados seja repassada à entidade quando as partidas forem realizadas no Rio de Janeiro. No caso de confrontos fora do estado, a porcentagem dobra. Além disso, a federação exige que o quadro móvel da partida seja composto apenas por integrantes da Ferj em ambos os casos.

Já a FBF não aceita as condições impostas pela Ferj e quer 5% da fatia da renda do jogo. As negociações para um desfecho prosseguem, apesar do Regulamento Geral das Competições da CBF apontar que a confederação precisa divulgar a sede dos jogos com locais "a definir" com no mínimo dez dias de antecendência - isso faz com que o prazo termine nesta quarta-feira. O regulamento indica ainda que a única exceção para alteração em menos de dez dias são nos casos de força maior.

Vale lembrar que o procedimento adotado pela Ferj é o utilizado normalmente com todos os seus filiados, como no jogo do Flamengo em Juiz de Fora, contra a Ponte Preta, e em Florianópolis, diante do Náutico. Caso seja confirmada a não realização do confronto em Brasília, o Rubro-Negro terá como opções os estádios de Volta Redonda e Macaé.

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