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Dossiê pode abrir margem para reconhecimento de outros títulos

Romario (Crédito: Arquivo Lance)
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Conforme o LANCENET! informou com exclusividade, o dossiê que pede a unificação dos títulos de 59 até 70 também abre uma brecha para o reconhecimento dos títulos de Paulistano (20) e Atlético Mineiro (37), campeões do Torneio dos Campeões, disputado entre vencedores dos estaduais. A conquiste conferia ao vencedor a alcunha de 'Campeão dos Campeões'.

Com o precedente instaurado, outros clubes podem vir a pleitear a ratificação de outros campeonatos. O LANCENET! mostra quais outras reivindicações podem surgir a partir da avalanche criada com o dossiê da unificação.

TORNEIO DO POVO: um presente para as grandes torcidas

A competição foi disputada nos anos de 1971, 1972 e 1973. Com o nome oficial deTorneio General Emílio Garrastazu Médici, o campeonato reuniu os clubes de maior apelo popular do Brasil.

Em 1971, Flamengo, Corinthians, Internacional e Atlético Mineiro lutaram pelo troféu, que também foi disputado pelo Bahia na edição seguinte. Em 1973, o Torneio do Povo ganhou a presença de Coritiba. Naquele ano, a competição ganhou caráter nacional.

Após os rumores de pedido de unificação de antigos campeonatos, o Coritiba, vencedor do Torneio do Povo de 1973, esboçou uma reação no sentido de exigir o reconhecimento da
importante conquista.

– Temos o título do Torneio do Povo, que também deveria ser considerado, e eu li que a CBF não homologou esta decisão – indicou Vilson Ribeiro de Andrade, vice do Coxa.

O desejo pode esbarrar no fato de que o torneio não foi criado com a finalidade de apontar um campeão do Brasil, argumento que deverá dificultar um eventual pleito. Corinthians e Flamengo, campeões em 71 e 72, respectivamente, não sinalizaram que tentarão ter as conquistas ratificadas pela entidade.

Não tinha como objetivo apontar
o campeão nacional – na época
já havia o Brasileirão. O critério
de classificação (clubes de maior
torcida em seus estados) excluía
grandes equipes do país.


COPA UNIÃO: Taça de Bolinhas vira pesadelo para o Fla

Talvez a mais controversa competição da História do Futebol brasileiro, a Copa União de 1987, Campeonato Brasileiro organizado pelo Clube dos 13, que assumiu a competição após a CBF declarar-se incapaz de organizar o torneio, teve o Flamengo como o grande campeão.

Com o campeonato em andamento e o regulamento anteriormente acordado pelos participantes, a CBF decretou que o campeão brasileiro daquele ano sairia de um confronto entre o campeão
do Módulo Verde e do Módulo Amarelo, Flamengo e Sport Recife, respectivamente.

Com a recusa de todos os integrantes do Clube dos 13 em acatar a medida da CBF, não houve o confronto entre os rubro-negros carioca e pernambucano. A CBF oficializou o Sport como o campeão brasileiro daquele ano, decisão que ainda rende pendengas.

Caso fosse reconhecido como campeão, o Flamengo seria o detentor da Taça de Bolinhas, troféu entregue ao pentacampeão brasileiro. Atualmente, o São Paulo, que foi signatário de documento do C13 que reconhece o Fla como campeão, está na briga para receber o troféu como primeiro penta do Brasil.


TORNEIO RIO-SÃO PAULO: A pedra fundamental para o Robertão

O Torneio Rio-São Paulo também poderá virar alvo da cobiça dos clubes que desejam ver a unificação completa dos títulos nacionais. Sua primeira edição ocorreu em 1933, no entanto, passou a ser jogado regularmente a partir da temporada de 1950, ano no qual o Rio-São Paulo foi batizado oficialmente como Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

O Torneio Rio-São Paulo pode ser considerado o embrião do Robertão, competição cujos clubes
interessados na unificação denominam como sendo equivalente ao Campeonato Brasileiro (disputado desde 1971).

A possível ratificação de títulos antigos movimenta os bastidores e aumenta a fila de interessados em ter outras conquistas homologadas.

A Portuguesa, por exemplo, já prepara ofício pedindo o reconhecimento dos títulos do Torneio Rio- São Paulo de 1952 e 1955.

– Naquela época, o Torneio Rio- São Paulo era considerado o Campeonato Brasileiro. Logo, a Portuguesa é bicampeã nacional – afirmou Manuel da Lupa, presidente da Portuguesa de Desportos.


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