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Em dia de Bangu x Flu, Eduardo e Marcão relembram polêmica de 2002

Fluminense x Bangu, em 2002 (Foto: Julio Cesar Guimaraes/ LACE!Press)
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O Maracanã não recebeu um público digno (14.504 pagantes) de uma semifinal de Campeonato Carioca naquele dia 16 de junho de 2002. Entretando, a polêmica que envolve aquele Fluminense 0 x 0 Bangu persiste até os dias atuais, como outros discussões que movimentam muitas resenhas sobre futebol em alguma mesa de bar por aí.

Naquele ano, o Estadual foi esvaziado e deixado um pouco de lado pelos grandes por conta da disputa do Rio-São Paulo. Mesmo focado no torneio interestadual, o Fluminense chegou às semifinais do "Caixão"* ficou conhecido e se classificou para a final após um jogo muito polêmico diante do Bangu. Naquela partida, o empate sem gols persistia até o último minuto da prorrogação, quando o goleiro da equipe da Zona Oesta foi até a área do Tricolor e cabeceou para as redes. Alegando toque de mão, o árbitro Reinaldo Ribas anulou o gol.

- Aquela geração de 2002 fez uma campanha maravilhosa e é sempre lembrada dentro do clube. Nós fizemos um grande jogo na semifinal, quase levamos o Bangu à uma final depois de 30 anos, se não me engano. Só não fomos mais longe por causa de um erro de arbitragem - conta o autor do gol anulado, Eduardo Allax, ao LANCE!Net. Do outro lado naquela partida, o atual auxiliar-técnico do Fluminense, Marcão, também relembrou como foi a polêmica partida:

- Foi um bom jogo, onde a equipe do Bangu precisando da vitória ariscou tudo no segundo tempo, mas conseguimos segurar o resultado e nos classificar para a final. Lembro do lance que ocasionou um grande tumulto na área com o goleiro que o juiz viu uma jogada irregular do Bangu. Foi um belo jogo

Após a anulação do gol, todos os jogadores do Bangu reclamaram, sem sucesso, com o árbitro. Revoltados, eles abandonaram o jogo. Após a partida, o atual presidente da Ferj, Rubens Lopes (que era presidente do Bangu), entrou com diversos recursos para anulação do jogo, mas de nada adiantou. O Fluminense avançou a final, venceu o Americano e se tornou campeão estadual no ano do centenário.

Atualmente, os dois ainda trabalham com futebol, enquanto o ex-volante voltou ao Fluminense no início do ano para trabalhar na comissão técnica, Eduardo Allax começa a caminhar na carreira de treinador. Além do sonho em seguir trabalhando com futebol, ambos tem outra coisa em comum: uma bela história com o Bangu, clube que traz boas lembranças para os dois ex-jogadores.

- Tenho um carinho enorme pelo Bangu. Sou muito grato ao clube, por ter me dado uma grande visibilidade e sempre sou lembrado por causa daquele lance. Ainda não treinei o Bangu, mas seria um sonho trabalhar lá algum dia - disse Eduardo, que teve o discurso acompanhado por Marcão:

- Comecei minha carreira no Bangu e terminei lá também, por isso tenho um carinho enorme com as cores do clube. Vivi muitas coisas, muitos amigos, vi muitos craques. O Bangu me ajudou a iniciar nossa carreira como treinador assim que me desliguei de dentro do campo, então por isso, meu carinho e agradecimento a todos que me ajudaram na época em que estive no por lá, com muito orgulho.

FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 0 X 0 BANGU

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 16/6/202 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: William Nery (RJ)
Renda e público: Não divulgado / 14.504 pagantes
Cartões amarelos: Hélder, Bruno Lazaroni, Renatinho, Cléberson (Bangu); Roberto Brum, Magno Alves, Fabinho, Roni, Maurício Fernandes, Junior César (Fluminense)
Cartões vermelhos: Agnaldo (Fluminense); Marquinhos, Eduardo, Cléberson, Hélder (Bangu)

FLUMINENSE: Murilo, Flávio, Maurício Fernandes, Régis e Junior César; Marcão, Fabinho, Roberto Brum (Carlos Alberto) e Marco Brito (Roni); Magno Alves e Agnaldo - Técnico: Robertinho.

BANGU: Eduardo; Wellington, Cleberson, Rogério e Marquinhos; Hélder, Bruno Lazaroni (Beto), Renatinho e Zada; Fabiano (Léo) e Jefferson (João Rodrigo) - Técnico: Miguel Ferreira.