Luiz Felipe Scolari não vê a Espanha como favorita na final da Copa das Confederações neste domingo, no Maracanã. A expectativa em torno do confronto, citado desde o início do torneio, foi alvo de preocupação do treinador. O discurso, agora, é falar menos publicamente sobre a Fúria e passar apenas o necessário, do ponto de vista tático e técnico, de maneira reservada para o grupo, que respira a decisão.
- Não tenho que dizer nada sobre a Espanha, só para os meus jogadores. Estou feliz e os jogadores estão muito motivados. Conversam muito mais sobre essa final do que imaginava. Às vezes, até tenho de segurar um pouco. Temos condições e acreditamos em nós. Temos de nos fazer sermos respeitados dentro da nossa casa - pediu o treinador.
Independentemente do resultado, Felipão diz que a nova filosofia implantada na Seleção e que, de certa forma, começa a dar resultados é um recado para os adversários sobre a possibilidade de retomada da hegemonia do futebol brasileiro a nível mundial.
- Mandamos uma mensagem, com a vitória, de que estamos no caminho para disputar o título de 2014. E se não vencer, mas jogarmos bem, criarmos e formos uma equipe que mostre igualdade, também estaremos mandando essa mensagem. Esse era o nosso propósito e dos jogadores quando começamos. E vale também uma mensagem para o torcedor brasileiro - disse Felipão.
Novas ideias que podem também marcar o início de uma nova era sem resquícios do último título mundial, em 2002, apesar de o técnico ser o mesmo.
- Aquilo já passou e temos de viver este momento que é único e foi criado por eles que têm essa possibilidade de mudar a história. Eles podem ser profundos por uma mudança profunda no nosso futebol - ponderou.