Mesmo após o atraso na entrega do balanço de 2010 à comissão fiscal, nesta segunda-feira, o Conselho do Santos aprovou por ampla maioria, com somente dez votos contrários e quatro abstinentes, as contas do primeiro ano de Luis Álvaro à frente do clube.
Enquanto a auditoria contratada pelo clube, Ernest & Young Terco aprovou sem ressalvas, a comissão, responsável por analisar o balanço, fez algumas recomendações as contas.
Entre os itens levantados, o empréstimo de R$ 750 mil em quatro parcelas de R$ 187 mil feitas por dois membros do Grupo Guia (Gestão Unificada de Inteligência e Apoio ao Santos), que apoia Luis Álvaro, para o pagamento do salário de Robinho.
– O empréstimo foi feito por conselheiros, sócios e isso era possível pelo último estatuto. Está devidamente quitado – disse Luis Álvaro.
O mandatário ainda se defendeu sobre o fato da dívida do clube ter aumentado durante o período. O clube fechou 2010 com um déficit de cerca de R$ 8 milhões. Em 2009, o rombo foi maior e as contas foram reprovadas.
– Ao contrário das gestões anteriores as dívidas não cresceram por um desequilíbrio das despesas. O Santos arrecaddou mais do que gastou. Houve um aumento de 48% nas receitas – garantiu.
No fim, ainda foi votada a aprovação da contratação do gerente de futebol Nei Pandolfo. Ele também foi aprovado pela grande maioria.