A situação do Paraná já está ficando com cara de novela. O presidente do clube, Aquilino Romani, havia prometido, na última quinta-feira, que nesta terça todos os dois meses de salários atrasados, mais o mês de novembro, que vence no dia cinco de dezembro, seriam quitados. Porém, chegou o dia e o que se viu foi jogadores esperando uma nova resposta da diretoria.
No período da manhã, os atletas já tentaram entrar em contado com o presidente, que não se manifestou e gerou irritação por parte do elenco, que à tarde fez plantão na sede social do clube. Desde às 14h, os primeiros jogadores foram chegando e aguardando em frente à sala da diretoria.
O primeiro dirigente a chegar foi o assessor Paulo César Silva, por volta de 15h45, que garantiu à imprensa que o pagamento sairia. Entretanto, logo depois, alguns jogadores foram embora, muito irritados, enquanto outros foram buscar comida e seguir aguardando o presidente e o dinheiro.
- Estou indo embora porque não resolveram p* nenhuma - esbravejou um.
- Homens têm que cumprir suas palavras. O presidente conversou com a gente, disse que tinha um dinheiro para entrar e que na terça-feira iria nos pagar. Estamos esperando, ainda é terça-feira e vamos aguardar. Eles deram a posição para aguardar, mas é uma falta de respeito com a gente. O mínimo que se espera é uma posição deles - disse o goleiro Gabriel.
- Isto é lamentável, pelo tamanho que é o Paraná. Eu estou indo para casa, resolver minha situação com aquilo que tenho direito com o meu advogado. Infelizmente, jogadores que virão para cá no ano que vem pensarão duas vezes antes de acertar. A gente queria montar um projeto de voltar à primeira divisão e acreditamos que não seria tão difícil, pelo elenco que temos - acrescentou o zagueiro Irineu.
Clima fica cada vez pior no Paraná quanto a pagamentos
Eleição Fluminense - Camisa- (Crédito: Bernardo Besouchet)