Além do renomado ADCC, o Metamoris tem se destacado como um evento de luta agarrada que tem levantado o nome do jiu-jitsu no mundo das lutas. Com a proposta de promover duelos entre grandes nomes tanto da arte suave quanto do wrestling e até do MMA em lutas de 20 minutos que só declaram um vencedor por finalização, a organização promove bem suas edições. E depois de edições que chamaram a atenção do público, como do duelo entre Chael Sonnen e André Galvão, o evento tentou marcar a revanche entre Marcus Buchecha e Roger Gracie, que se enfrentaram (e empataram após 20 minutos) no Metamoris 1. Quem revela é o próprio Buchecha.
Segundo ele, a ideia do evento era marcar o confronto para a edição que aconteceu no último dia 22 de novembro. Porém, diante da preparação para sua estreia e de contrato recém-assinado com o One FC, o Gracie não pôde aceitar o reencontro.
- Na verdade, lutei no primeiro Metamoris contra o Roger (Gracie), uma lenda. Foi uma luta boa, experiência incrível, e eu tive até essa proposta para lutar de novo com ele, mas a data não casou. Queriam eu contra o Roger em novembro, mas ele assinou com outro evento (ONE FC), não rolou e realmente não sei ainda meu calendário. Não fechei nada para o ano que vem ainda. Mas, se for uma luta boa, estou aberto. Acho que é um evento legal e estou amarradão - avaliou o lutador, em conversa com o L!Net.
O multicampeão de jiu-jitsu ainda avaliou o impacto que o Metamoris tem no cenário das lutas para a arte suave. Ele gosta da ideia de serem promovidas superlutas para ganhar a atenção de outros públicos e crescer o interesse pela modalidade.
- O Metamoris tem tudo para crescer. É legal juntar jiu-jitsu com MMA, UFC... Isso só tende a ajudar nosso esporte a crescer e acho que é para atrair um público de fora do jiu-jitsu. Os fãs de MMA e da galera que vai lutar vai começar a voltar os olhos para isso. A estratégia dele atrai um público diferente - concluiu.