Dia 28/10/2015
05:06
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Exatos 174 dias após a consagração, Muricy viveu um momento totalmente oposto no retorno ao Rio de Janeiro, mais especificamente no Engenhão. Se lá conquistou na ocasião o último título brasileiro, com o Fluminense, na vitória por 1 a 0 contra o Guarani, agora, mesmo embalado pelo bom trabalho no Santos, foi a vez de sofrer um revés: a queda da invencibilidade de 14 jogos pelo clube.

– É diferente vir para cá onde fui campeão brasileiro pela última vez. A emoção que tive foi essa, pois foi um campeonato complicadíssimo e na campanha perdi jogadores importantes. Foi o título mais difícil que conquistei – disse o técnico.

Muricy não é fã de números e dá de ombros para supertições, mas ainda esse ano foi eliminado também com o Fluminense no estádio, na disputa por pênaltis da semifinal da Taça Guanabara diante do Boavista-RJ. Naquele momento, já na reta final de fevereiro, o técnico tinha campanha irretocável no clube carioca.

A nova sorte no Engenhão, porém, pouco incomoda. Mesmo em pouco tempo, o técnico já foi campeão paulista com o Santos, tem um aproveitamento invejável, de 71,1% , e está próximo de chegar a final da Copa Santander Libertadores – precisa passar pelo Cerro Porteño (PAR), contra quem venceu a primeira partida por 1 a 0 e faz o segundo jogo nesta quarta-feira em Assunção, capital paraguaia.

– Perder esse jogo foi natural, na casa do Botafogo e com jogadores que não haviam jogado juntos antes. O problema é a forma como aconteceu, fomos mal – disse.

Antes do título com o Flu, no ano anterior, o treinador ainda perdeu o último jogo do Brasileirão com o Palmeiras para o próprio Botafogo no Engenhão e saiu da zona de classificação para a Libertadores.

Agora, Muricy optou no jogo por um time alternativo, repleto de jogadores pouco aproveitados, exceção a Pará, titular no jogo da última quarta-feira contra o próprio Cerro.

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