Dia 28/10/2015
04:47
Compartilhar

A disputa entre os “pagodeiros” de Santos e Corinthians, representado por Ralf, é acirrada, mas o melhor do duelo é, sem dúvidas, Adriano, do Peixe. Essa é a opinião do próprio santista, que deixou a modéstia de lado e mostrou bom humor para falar sobre o rival.

– Ele é um p... jogador, mas nessa disputa vou me colocar em primeiro e deixar ele como número dois. Está mano a mano, mas ele fica em segundo – disse o camisa 15 santista, ao LANCENET!.

As palavras sinceras de Pagodinho, como o volante é conhecido pelos amigos e familiares desde a infância, não diminuem o respeito por Ralf, a quem julga ter muitas características parecidas. A admiração é tamanha que o santista diz que assiste jogos do Corinthians para “copiar” o rival.

– Eu acompanho muito os jogos. Ele tem características iguais as minhas e não costuma aparecer muito, assim como eu. Acho ele um cara fora de série, no qual me espelho muito. Costumo ver jogos dele, pois é um jogador experiente, que costuma ir bem – comentou.

Se em campo a disputa com Ralf promete ser acirrada, fora das quatro linhas, quando o assunto é música, Adriano diz não ficar atrás do corintiano, “parça” dos membros da Turma do Pagode. Apesar de não ser amigo de “bambas” como o rival, o volante do Peixe diz que, além do apelido, tem samba no pé e até se arrisca no cavaquinho...

Seja do lado santista ou corintiano, uma coisa é certa para a semi da Libertadores: vai dar pagode!

Magro e baixinho, igual ao Zeca

Desde a infância Adriano é chamado de Pagode ou Pagodinho por quem o conhece. O apelido, porém, nada tem a ver com o gosto pelo estilo musical, que também vem de longa data. A alcunha foi dada pelo avô do volante santista, que, quando o neto era criança, viu semelhança no porte físico dele com o do sambista Zeca Pagodinho.

– Quando garoto, eu era muito pequenininho e o Zeca Pagodinho também era, todo “chupadinho”. Meu vô falou que eu parecia pela postura, pela magreza...Aí ficou Zeca do Pagode, depois mudou para Pagodinho e, no Santos, virou Adriano Pagode.

Fã de samba e gêneros semelhantes, o volante vai a todos os treinos e jogos ouvindo música, seja no fone ou no alto-falante. A sua predileta é “Pai”, do Revelação.

Adriano, em entrevista ao LANCENET!

Você também gosta de pagode ou apenas tem o apelido?
Gosto muito, não tem quem não goste, é fundamental. Gosto de chegar em casa, ouvir meu som...No carro e à caminho dos jogos também. Isso vem desde pequeno, quando ouvia Raça Negra, Só pra Contrariar...

O Ralf é amigo da Turma do Pagode, você gosta do grupo?
Sim, já fui em alguns shows deles na Baixada. Eu, inclusive, conheço o Leiz. Mas lá só tem corintiano.

Você escolheu a música “Pai”, do grupo Revelação, como sua predileta. Por que?
Meu pai significa tudo pra mim. Ele foi guerreiro, trabalhou sem parar para me dar tudo do bom e do melhor. Não posso falar nunca que faltou nada. A gente passou dificuldade, é claro, mas passar fome nunca. Ele sempre foi “top”, tanto que até hoje não quer se aposentar.

Siga o Lance! no Google News